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27/07/2006
-
20h02
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Depois de conversar com o ministro Jorge Hage (Controladoria Geral da União), o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), um dos sub-relatores da CPI dos Sanguessugas, disse que não há motivos para notificar quatro parlamentares que aparecem numa lista da controladoria. Sampaio disse que vai orientar o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), a rever sua posição.
Pela manhã, Biscaia anunciou que a CPI iria notificar os quatro parlamentares que aparecem numa lista encaminhada pela CGU à CPI como autores de emendas para a compra de ambulâncias liberadas para a Planam. A empresa é apontada como cabeça do esquema dos sanguessugas.
Segundo Sampaio, o ministro esclareceu que o levantamento da CGU foi apenas "estatístico" e não fruto de uma investigação do órgão, portanto não indica que haja indícios de irregularidades nas emendas desses quatro parlamentares.
"O levantamento não teve natureza investigativa. Nunca, ninguém nem de raspão, citou os nomes desses quatro deputados", disse o deputado.
Sampaio chegou a ironizar uma possível notificação. "Só se for para que eles expliquem porque não consta nada contra eles ou contra as prefeituras beneficiadas por suas emendas."
O sub-relator destacou que "ninguém tem mais provas do que a CPI" que está investigando a quadrilha com base em dados da CGU, de depoimentos de integrantes da máfia, das investigações da Polícia Federal, do Ministério Público e da Corregedoria da Câmara.
Os deputados citados na lista da CGU são: Aroldo Cedraz (PFL-BA), Arolde de Oliveira (PFL-RJ), Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG) e João Almeida (PSDB-BA).
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CPI deve desistir de notificar os 4 deputados citados na lista da CGU
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da Folha Online, em Brasília
Depois de conversar com o ministro Jorge Hage (Controladoria Geral da União), o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), um dos sub-relatores da CPI dos Sanguessugas, disse que não há motivos para notificar quatro parlamentares que aparecem numa lista da controladoria. Sampaio disse que vai orientar o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), a rever sua posição.
Pela manhã, Biscaia anunciou que a CPI iria notificar os quatro parlamentares que aparecem numa lista encaminhada pela CGU à CPI como autores de emendas para a compra de ambulâncias liberadas para a Planam. A empresa é apontada como cabeça do esquema dos sanguessugas.
Segundo Sampaio, o ministro esclareceu que o levantamento da CGU foi apenas "estatístico" e não fruto de uma investigação do órgão, portanto não indica que haja indícios de irregularidades nas emendas desses quatro parlamentares.
"O levantamento não teve natureza investigativa. Nunca, ninguém nem de raspão, citou os nomes desses quatro deputados", disse o deputado.
Sampaio chegou a ironizar uma possível notificação. "Só se for para que eles expliquem porque não consta nada contra eles ou contra as prefeituras beneficiadas por suas emendas."
O sub-relator destacou que "ninguém tem mais provas do que a CPI" que está investigando a quadrilha com base em dados da CGU, de depoimentos de integrantes da máfia, das investigações da Polícia Federal, do Ministério Público e da Corregedoria da Câmara.
Os deputados citados na lista da CGU são: Aroldo Cedraz (PFL-BA), Arolde de Oliveira (PFL-RJ), Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG) e João Almeida (PSDB-BA).
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