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01/08/2006
-
13h16
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O líder do PSB na Câmara, deputado Alexandre Cardoso (RJ), iniciou hoje um movimento para tentar votar a reforma política depois das eleições. O deputado disse acreditar que os escândalos do mensalão e dos sanguessugas, que atingem a classe política, favorecem a discussão da matéria.
Outra vantagem é que partidos que são contra a reforma --PP, PL e PTB-- foram abalados pelas denúncias e não têm mais força para barrar a votação.
O PSDB já teria concordado com a proposta do PSB de priorizar a reforma política depois das eleições. A idéia é votar alguns itens como a lista fechada e o financiamento público das campanhas. "A lista acaba com a mudança de partido, cria a fidelidade partidária. Já o financiamento público evita o caixa 2", disse Cardoso.
Na avaliação do líder socialista, a votação da reforma irá indicar para o próximo Congresso, que será eleito em outubro, que não serão mais tolerados esquemas como os flagrados nesta legislatura. "Estamos vivendo um momento terrível, de esquizofrenia política. Já tem quem pense que daqui a pouco vamos ter a bancada do narcotráfrico no Congresso", disse.
O deputado foi o presidente da comissão especial da Câmara que discutiu a reforma política. Segundo ele, a votação não ocorreu antes porque PP, PL e PTB fizeram um acordo com o PT em torno da reeleição do então presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT). Eles dariam os votos para garantir um novo mandato ao petista e em troca a reforma seria engavetada. "Cada um teria a sua vantagem", disse.
O projeto da reeleição acabou derrotado no plenário, mas a reforma não avançou mais. Nos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também tem defendido a votação da reforma política como forma de evitar novos escândalos.
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Líder do PSB inicia movimento para votar reforma política
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da Folha Online, em Brasília
O líder do PSB na Câmara, deputado Alexandre Cardoso (RJ), iniciou hoje um movimento para tentar votar a reforma política depois das eleições. O deputado disse acreditar que os escândalos do mensalão e dos sanguessugas, que atingem a classe política, favorecem a discussão da matéria.
Outra vantagem é que partidos que são contra a reforma --PP, PL e PTB-- foram abalados pelas denúncias e não têm mais força para barrar a votação.
O PSDB já teria concordado com a proposta do PSB de priorizar a reforma política depois das eleições. A idéia é votar alguns itens como a lista fechada e o financiamento público das campanhas. "A lista acaba com a mudança de partido, cria a fidelidade partidária. Já o financiamento público evita o caixa 2", disse Cardoso.
Na avaliação do líder socialista, a votação da reforma irá indicar para o próximo Congresso, que será eleito em outubro, que não serão mais tolerados esquemas como os flagrados nesta legislatura. "Estamos vivendo um momento terrível, de esquizofrenia política. Já tem quem pense que daqui a pouco vamos ter a bancada do narcotráfrico no Congresso", disse.
O deputado foi o presidente da comissão especial da Câmara que discutiu a reforma política. Segundo ele, a votação não ocorreu antes porque PP, PL e PTB fizeram um acordo com o PT em torno da reeleição do então presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT). Eles dariam os votos para garantir um novo mandato ao petista e em troca a reforma seria engavetada. "Cada um teria a sua vantagem", disse.
O projeto da reeleição acabou derrotado no plenário, mas a reforma não avançou mais. Nos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também tem defendido a votação da reforma política como forma de evitar novos escândalos.
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