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04/08/2006
-
16h50
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou esta sexta-feira para mais um "ato de governo" voltado para as eleições de outubro. Lula foi à sede da CEF (Caixa Econômica Federal) acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, para uma visita ao prédio.
Nenhum anúncio foi feito na ocasião, nem mesmo apresentado um balanço. A presidente da CEF, Maria Fernanda Ramos Coelho, apenas fez considerações enaltecendo a instituição. Segundo ela, a CEF é considerada uma das melhores empresas para se trabalhar no país.
Entre os presentes na "reunião" estava Felipe Torelli, chefe-de-gabinete da presidente da Caixa. Ele ocupava o mesmo cargo na época em que o presidente da instituição era Jorge Mattoso. Acusado de quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, Mattoso foi demitido, juntamente com Antonio Palocci, que também deixou o Ministério da Fazenda no rastro do escândalo.
Apesar da proximidade com Jorge Mattoso, Felipe Torelli continuou na chefia de gabinete da presidência com a troca de comando na instituição.
Na chegada ao prédio, o presidente foi recebido com aplausos por funcionários do banco. Lula foi convidado a fazer uma peregrinação em dois andares do prédio, onde funcionam os setores de crédito e transferência de benefícios. Depois, almoçou com a diretoria do banco.
Apesar da promessa de que responderia na saída às perguntas dos jornalistas, o presidente Lula deixou a instituição sem falar com a imprensa.
As visitas do presidente a instituições do governo --ele também já esteve no Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes)-- se intensificaram depois que o conselho político da campanha o orientou a produzir mais fatos para a campanha eleitoral.
A avaliação é que Lula estava em desvantagem com relação aos demais candidatos, a todo momento em campanha, enquanto que ele enfrenta as amarras da legislação eleitoral.
Para tentar driblar o problema, o presidente tem intensificado as aparições públicas. Hoje, o presidente anunciou que também irá visitar o Banco Central, o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Orientado a produzir fatos para campanha, Lula visita sede da CEF
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou esta sexta-feira para mais um "ato de governo" voltado para as eleições de outubro. Lula foi à sede da CEF (Caixa Econômica Federal) acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, para uma visita ao prédio.
Nenhum anúncio foi feito na ocasião, nem mesmo apresentado um balanço. A presidente da CEF, Maria Fernanda Ramos Coelho, apenas fez considerações enaltecendo a instituição. Segundo ela, a CEF é considerada uma das melhores empresas para se trabalhar no país.
Entre os presentes na "reunião" estava Felipe Torelli, chefe-de-gabinete da presidente da Caixa. Ele ocupava o mesmo cargo na época em que o presidente da instituição era Jorge Mattoso. Acusado de quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, Mattoso foi demitido, juntamente com Antonio Palocci, que também deixou o Ministério da Fazenda no rastro do escândalo.
Apesar da proximidade com Jorge Mattoso, Felipe Torelli continuou na chefia de gabinete da presidência com a troca de comando na instituição.
Na chegada ao prédio, o presidente foi recebido com aplausos por funcionários do banco. Lula foi convidado a fazer uma peregrinação em dois andares do prédio, onde funcionam os setores de crédito e transferência de benefícios. Depois, almoçou com a diretoria do banco.
Apesar da promessa de que responderia na saída às perguntas dos jornalistas, o presidente Lula deixou a instituição sem falar com a imprensa.
As visitas do presidente a instituições do governo --ele também já esteve no Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes)-- se intensificaram depois que o conselho político da campanha o orientou a produzir mais fatos para a campanha eleitoral.
A avaliação é que Lula estava em desvantagem com relação aos demais candidatos, a todo momento em campanha, enquanto que ele enfrenta as amarras da legislação eleitoral.
Para tentar driblar o problema, o presidente tem intensificado as aparições públicas. Hoje, o presidente anunciou que também irá visitar o Banco Central, o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia.
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