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07/08/2006
-
20h45
RAIMUNDO DE OLIVEIRA
da Folha Online
O candidato à Presidência pelo PDT, Cristovam Buarque, afirmou que a nova onda de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) ocorrida desde a madrugada de hoje é a continuidade de uma "guerra civil".
"Na verdade, isto que todo mundo chama de nova onda de ataques, é a continuidade da guerra civil que São Paulo e o Brasil estão enfrentando", disse o candidato.
Cristovam criticou tanto a atuação do governo estadual como a do federal. "Os governantes não estão empenhados em resolver o problema e são pegos de calça curta como aconteceu hoje", disse.
Segundo Cristovam, os ataques do PCC não podem ser tratados somente como um problema de segurança, eles tem que ser definidos como guerra civil porque são feitos por pessoas que usam táticas de guerrilha e de terroristas.
Cristovam afirmou também que é necessário a criação de uma força conjunta entre os governos para enfrentar o problema. "O governo federal precisa trazer o problema para a esfera federal e criar uma coordenação com as polícias, senão o problema não será enfrentado", afirmou.
O candidato disse que a melhor saída para resolver o problema da criminalidade é a criação de um programa de repasse financeiro para jovens com idade entre 16 e 20 anos. "Precisamos incorporar 2 milhões de jovens que estão nesta faixa e pagar um salário e oferecer educação, um ofício, e atendimento a eles", disse.
Segundo Cristovam, o problema de falta de segurança pública só será resolvido com a erradicação da pobreza. Os governos são omissos na forma como estão conduzindo esta guerra civil", afirmou.
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Cristovam Buarque afirma que ataques do PCC são "guerra civil"
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da Folha Online
O candidato à Presidência pelo PDT, Cristovam Buarque, afirmou que a nova onda de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) ocorrida desde a madrugada de hoje é a continuidade de uma "guerra civil".
"Na verdade, isto que todo mundo chama de nova onda de ataques, é a continuidade da guerra civil que São Paulo e o Brasil estão enfrentando", disse o candidato.
Cristovam criticou tanto a atuação do governo estadual como a do federal. "Os governantes não estão empenhados em resolver o problema e são pegos de calça curta como aconteceu hoje", disse.
Segundo Cristovam, os ataques do PCC não podem ser tratados somente como um problema de segurança, eles tem que ser definidos como guerra civil porque são feitos por pessoas que usam táticas de guerrilha e de terroristas.
Cristovam afirmou também que é necessário a criação de uma força conjunta entre os governos para enfrentar o problema. "O governo federal precisa trazer o problema para a esfera federal e criar uma coordenação com as polícias, senão o problema não será enfrentado", afirmou.
O candidato disse que a melhor saída para resolver o problema da criminalidade é a criação de um programa de repasse financeiro para jovens com idade entre 16 e 20 anos. "Precisamos incorporar 2 milhões de jovens que estão nesta faixa e pagar um salário e oferecer educação, um ofício, e atendimento a eles", disse.
Segundo Cristovam, o problema de falta de segurança pública só será resolvido com a erradicação da pobreza. Os governos são omissos na forma como estão conduzindo esta guerra civil", afirmou.
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