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09/08/2006
-
14h48
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O candidato a presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, deve elevar o tom dos ataques à corrupção que atingiu o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao mesmo tempo, deve se apresentar como representante da ética e capaz de acabar com a corrupção. Essa foi a orientação aprovada hoje pelo conselho político da campanha do tucano, que se reuniu hoje.
"Alckmin tem que mostrar como o próximo governo vai melhorar o controle e evitar que esses desvios sejam descobertos somente depois que o dinheiro já saiu dos cofres públicos", disse o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ).
Na avaliação do conselho político, o governo Lula ainda não conseguiu explicar como evitará que novos esquemas de corrupção voltem a acontecer. Como contrapartida, Alckmin seria o "gerente" capaz de controlar e evitar desvios orçamentários.
Em relação aos discursos, o conselho político determinou que Alckmin fale todos os dias sobre corrupção. Entre as idéias a ser exploradas está a que a máfia das ambulâncias só atuou porque o "governo federal institucionalizou a corrupção no Brasil".
Segundo integrantes do conselho político de Alckmin, o eleitorado começará a associar a imagem de Lula com a corrupção a partir das críticas que serão feitas nos discursos do tucano e com a responsabilização do Congresso.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse que Alckmin tem de apresentar seu programa de governo e atacar a corrupção no governo Lula. "Tem que mostrar corrupção e a falta de ética desse governo."
Sobre os eventos, o conselho acredita que a estrutura de campanha precisa ser maior. A avaliação é que Alckmin tem aparecido em eventos pequenos e que pouco chamam a atenção da população.
Outra orientação é reformar a equipe da campanha e melhorar o relacionamento com a imprensa. A avaliação é que assuntos que são da alçada federal estão sendo associados à imagem de Alckmin indevidamente. Exemplo disso é a saída temporária de presos no Dia dos Pais. O conselho informou que esse tema é de responsabilidade do governo federal, mas tem sido vinculado ao governo estadual, principalmente a São Paulo --que foi alvo de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) e foi governado por Alckmin.
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Alckmin deve elevar ataques e se mostrar capaz de acabar com corrupção
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da Folha Online, em Brasília
O candidato a presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, deve elevar o tom dos ataques à corrupção que atingiu o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao mesmo tempo, deve se apresentar como representante da ética e capaz de acabar com a corrupção. Essa foi a orientação aprovada hoje pelo conselho político da campanha do tucano, que se reuniu hoje.
"Alckmin tem que mostrar como o próximo governo vai melhorar o controle e evitar que esses desvios sejam descobertos somente depois que o dinheiro já saiu dos cofres públicos", disse o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ).
Na avaliação do conselho político, o governo Lula ainda não conseguiu explicar como evitará que novos esquemas de corrupção voltem a acontecer. Como contrapartida, Alckmin seria o "gerente" capaz de controlar e evitar desvios orçamentários.
Em relação aos discursos, o conselho político determinou que Alckmin fale todos os dias sobre corrupção. Entre as idéias a ser exploradas está a que a máfia das ambulâncias só atuou porque o "governo federal institucionalizou a corrupção no Brasil".
Segundo integrantes do conselho político de Alckmin, o eleitorado começará a associar a imagem de Lula com a corrupção a partir das críticas que serão feitas nos discursos do tucano e com a responsabilização do Congresso.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse que Alckmin tem de apresentar seu programa de governo e atacar a corrupção no governo Lula. "Tem que mostrar corrupção e a falta de ética desse governo."
Sobre os eventos, o conselho acredita que a estrutura de campanha precisa ser maior. A avaliação é que Alckmin tem aparecido em eventos pequenos e que pouco chamam a atenção da população.
Outra orientação é reformar a equipe da campanha e melhorar o relacionamento com a imprensa. A avaliação é que assuntos que são da alçada federal estão sendo associados à imagem de Alckmin indevidamente. Exemplo disso é a saída temporária de presos no Dia dos Pais. O conselho informou que esse tema é de responsabilidade do governo federal, mas tem sido vinculado ao governo estadual, principalmente a São Paulo --que foi alvo de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) e foi governado por Alckmin.
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