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10/08/2006
-
11h12
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O PMDB deve pedir mais prazo para analisar o relatório parcial da CPI dos Sanguessugas que será apresentado nesta quinta-feira. O partido tem 11 parlamentares na lista dos que devem ser denunciados como integrantes do esquema, entre eles o líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB). Se o pedido de vista for concedido, a votação do relatório pode ser adiada para a próxima terça-feira.
O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), no entanto, pode seguir o regimento interno do Congresso que permite que ele conceda apenas algumas horas para atender ao pedido de vista. Biscaia já afirmou que pretende votar o texto hoje, mas pode mudar a data se não houver quórum.
O relatório da comissão, que tem cerca de 1.600 páginas, só foi mandado para a gráfica hoje, o que atrasou o início da reunião, que estava prevista para as 10h. A reunião da CPI deve ser tensa. Vários parlamentares acusados pediram para se manifestar antes da votação do relatório. O deputado João Caldas (PL-AL), quarto-secretário da Câmara, foi o primeiro a se inscrever.
Durante a elaboração do texto, o relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), sofreu pressões de parlamentares para que seus nomes fossem retirados da lista. A CPI chegou a oferecer a ele segurança da Polícia Federal, mas o senador não aceitou.
Para que o relatório da CPI seja aprovado, 19 dos 36 membros precisam apoiar o texto.
A expectativa dos membros da comissão é que a condenação dos envolvidos sirva de exemplo para os candidatos ao Congresso nas eleições de outubro. "Vai um aviso para todos os que querem vir para o Congresso Nacional. Se vieram com má intenção, vai ser uma aposta ruim. Estamos preparados para enfrentá-los", disse o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).
O deputado Paulo Rubem Santiago (PT-PE) disse que o processo não se encerra com a aprovação do relatório hoje. "Se depender de nós, esses parlamentares denunciados pela CPI vão continuar no inferno."
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Enquete: os partidos devem expulsar os parlamentares citados na lista da CPI dos Sanguessugas?
PMDB deve pedir vista do relatório da CPI dos Sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O PMDB deve pedir mais prazo para analisar o relatório parcial da CPI dos Sanguessugas que será apresentado nesta quinta-feira. O partido tem 11 parlamentares na lista dos que devem ser denunciados como integrantes do esquema, entre eles o líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB). Se o pedido de vista for concedido, a votação do relatório pode ser adiada para a próxima terça-feira.
O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), no entanto, pode seguir o regimento interno do Congresso que permite que ele conceda apenas algumas horas para atender ao pedido de vista. Biscaia já afirmou que pretende votar o texto hoje, mas pode mudar a data se não houver quórum.
O relatório da comissão, que tem cerca de 1.600 páginas, só foi mandado para a gráfica hoje, o que atrasou o início da reunião, que estava prevista para as 10h. A reunião da CPI deve ser tensa. Vários parlamentares acusados pediram para se manifestar antes da votação do relatório. O deputado João Caldas (PL-AL), quarto-secretário da Câmara, foi o primeiro a se inscrever.
Durante a elaboração do texto, o relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), sofreu pressões de parlamentares para que seus nomes fossem retirados da lista. A CPI chegou a oferecer a ele segurança da Polícia Federal, mas o senador não aceitou.
Para que o relatório da CPI seja aprovado, 19 dos 36 membros precisam apoiar o texto.
A expectativa dos membros da comissão é que a condenação dos envolvidos sirva de exemplo para os candidatos ao Congresso nas eleições de outubro. "Vai um aviso para todos os que querem vir para o Congresso Nacional. Se vieram com má intenção, vai ser uma aposta ruim. Estamos preparados para enfrentá-los", disse o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).
O deputado Paulo Rubem Santiago (PT-PE) disse que o processo não se encerra com a aprovação do relatório hoje. "Se depender de nós, esses parlamentares denunciados pela CPI vão continuar no inferno."
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