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11/08/2006
-
14h18
da Folha Online
A Operação Saúva, da Polícia Federal, prendeu nesta sexta-feira 30 pessoas envolvidas num esquema de fraude em licitações públicas. O esquema já teria beneficiado os fraudadores em cerca de R$ 53 milhões, somente no ano de 2005.
A PF cumpriu 64 mandados de busca e apreensão e ordens de prisão nos Estados do Amazonas, Rondônia, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.
Entre os presos estão dez homens do Exército, empresários, um assessor do vice-governador do Amazonas e o subsecretário da Secretaria de Fazenda do Estado.
Durante as investigações foram apuradas práticas contínuas de criação de empresas, do ramo alimentício, para participar diretamente nas licitações públicas, ora para compor o processo licitatório como coadjuvantes na formação de número de concorrentes.
Segundo a PF, foram criadas cerca de 30 empresas beneficiadas em processos licitatórios, sendo que 19 delas movimentaram em torno de R$ 354 milhões nos últimos seis anos, declarando ao fisco receitas na ordem de R$ 27,7 milhões no mesmo período.
O suposto esquema contava com a colaboração de duas lobistas para cooptação, tráfico de influências e corrupção de servidores públicos. Além disso, o principal empresário envolvido no esquema usava identidade falsa.
Ao menos 200 policiais federais e 34 servidores da Receita Federal participam da operação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre operações da PF
Leia o que já foi publicado sobre fraudes em licitações
PF prende 30 envolvidos em esquema de fraude em licitações públicas
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A Operação Saúva, da Polícia Federal, prendeu nesta sexta-feira 30 pessoas envolvidas num esquema de fraude em licitações públicas. O esquema já teria beneficiado os fraudadores em cerca de R$ 53 milhões, somente no ano de 2005.
A PF cumpriu 64 mandados de busca e apreensão e ordens de prisão nos Estados do Amazonas, Rondônia, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.
Entre os presos estão dez homens do Exército, empresários, um assessor do vice-governador do Amazonas e o subsecretário da Secretaria de Fazenda do Estado.
Durante as investigações foram apuradas práticas contínuas de criação de empresas, do ramo alimentício, para participar diretamente nas licitações públicas, ora para compor o processo licitatório como coadjuvantes na formação de número de concorrentes.
Segundo a PF, foram criadas cerca de 30 empresas beneficiadas em processos licitatórios, sendo que 19 delas movimentaram em torno de R$ 354 milhões nos últimos seis anos, declarando ao fisco receitas na ordem de R$ 27,7 milhões no mesmo período.
O suposto esquema contava com a colaboração de duas lobistas para cooptação, tráfico de influências e corrupção de servidores públicos. Além disso, o principal empresário envolvido no esquema usava identidade falsa.
Ao menos 200 policiais federais e 34 servidores da Receita Federal participam da operação.
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