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16/08/2006
-
22h24
da Agência Folha
O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) ficou de fora do primeiro dia dos programas de rádio e TV de seus aliados que concorrem a governos estaduais em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Ceará.
Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que concorre à reeleição, apareceu na propaganda da maioria de seus aliados estaduais.
Em Minas Gerais, o programa do tucano Aécio Neves, que tenta a reeleição, não incluiu nem sequer o nome de Alckmin no cenário de fundo.
No programa de Nilmário Miranda (PT) em Minas Gerais, o presidente Lula apareceu inclusive em um depoimento gravado, no qual diz que o voto em seu ex-ministro será a oportunidade para que Minas faça uma "grande parceria" com o governo federal.
Em Pernambuco, a propaganda do governador e candidato à reeleição, José Mendonça Filho (PFL), colou sua imagem à do vice de Alckmin, o também pefelista José Jorge. Mas não houve menção ao tucano.
Apostando no prestígio da chapa pefelista em Pernambuco, que ainda conta com o ex-governador e candidato Jarbas Vasconcelos (PMDB) como candidato ao Senado, Alckmin escolheu o Estado como base para a difusão de sua candidatura no Nordeste. Mas, além de não mencionar seu nome, o programa da coligação pefelista não atacou os principais adversários do candidato tucano, o presidente Lula e o PT.
Assim como em Minas, os ex-ministros Humberto Costa (PT) e Eduardo Campos (PSB), que também concorrem ao governo do Estado, escolheram Lula como cabo eleitoral. Humberto foi apresentado como "o candidato de Lula". Campos disse ter ajudado o presidente a "assegurar investimentos" para o Estado.
No Paraná, nem o presidenciável tucano nem o presidente Lula apareceram ou tiveram os nomes lembrados pelos candidatos a governador e ao Senado. O PSDB --que dissolveu a aliança com o PMDB do governador Roberto Requião e ficou sem candidato ao governo-- tem no Paraná o apoio oficial da coligação PPS-PFL à candidatura de Alckmin, mas seu candidato ao Palácio Iguaçu, Rubens Bueno (PPS), usou o tempo para se apresentar e falar da infância pobre.
No Ceará, o presidente Lula e o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) foram os principais personagens do primeiro programa eleitoral da candidatura de Cid Gomes (PSB) ao governo. Entre os tucanos, Alckmin foi ignorado na propaganda de Lúcio Alcântara (PSDB), que tenta a reeleição.
Alckmin só foi lembrado mesmo pelo senador Tasso Jereissati, que preside o PSDB nacional e que apareceu no espaço reservado aos candidatos a deputado estadual. Distante da campanha de Lúcio, após romper com o governador, Tasso pediu votos apenas aos candidatos a deputado estadual e federal e a Alckmin, sem citar a disputa estadual.
No Rio Grande do Sul, nem Lula nem Alckmin foram lembrados.
Prioridade
Ao desembarcar na tarde de hoje na capital mineira, Alckmin disse não ver "sentido" para sua aparição no primeiro dia do programa dos candidatos a governador.
"Toda a prioridade aos candidatos aos governos para falarem das suas propostas, das suas campanhas. Nem sei se juridicamente posso ir a outro horário [eleitoral], não tenho a menor preocupação com isso", afirmou.
O candidato tucano disse ainda que esta "é uma campanha em que está todo mundo integrado", destacando o papel de seu principal aliado em Minas Gerais. "Se tem alguém que está enfático no apoio, é o governador Aécio."
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O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) ficou de fora do primeiro dia dos programas de rádio e TV de seus aliados que concorrem a governos estaduais em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Ceará.
Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que concorre à reeleição, apareceu na propaganda da maioria de seus aliados estaduais.
Em Minas Gerais, o programa do tucano Aécio Neves, que tenta a reeleição, não incluiu nem sequer o nome de Alckmin no cenário de fundo.
No programa de Nilmário Miranda (PT) em Minas Gerais, o presidente Lula apareceu inclusive em um depoimento gravado, no qual diz que o voto em seu ex-ministro será a oportunidade para que Minas faça uma "grande parceria" com o governo federal.
Em Pernambuco, a propaganda do governador e candidato à reeleição, José Mendonça Filho (PFL), colou sua imagem à do vice de Alckmin, o também pefelista José Jorge. Mas não houve menção ao tucano.
Apostando no prestígio da chapa pefelista em Pernambuco, que ainda conta com o ex-governador e candidato Jarbas Vasconcelos (PMDB) como candidato ao Senado, Alckmin escolheu o Estado como base para a difusão de sua candidatura no Nordeste. Mas, além de não mencionar seu nome, o programa da coligação pefelista não atacou os principais adversários do candidato tucano, o presidente Lula e o PT.
Assim como em Minas, os ex-ministros Humberto Costa (PT) e Eduardo Campos (PSB), que também concorrem ao governo do Estado, escolheram Lula como cabo eleitoral. Humberto foi apresentado como "o candidato de Lula". Campos disse ter ajudado o presidente a "assegurar investimentos" para o Estado.
No Paraná, nem o presidenciável tucano nem o presidente Lula apareceram ou tiveram os nomes lembrados pelos candidatos a governador e ao Senado. O PSDB --que dissolveu a aliança com o PMDB do governador Roberto Requião e ficou sem candidato ao governo-- tem no Paraná o apoio oficial da coligação PPS-PFL à candidatura de Alckmin, mas seu candidato ao Palácio Iguaçu, Rubens Bueno (PPS), usou o tempo para se apresentar e falar da infância pobre.
No Ceará, o presidente Lula e o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) foram os principais personagens do primeiro programa eleitoral da candidatura de Cid Gomes (PSB) ao governo. Entre os tucanos, Alckmin foi ignorado na propaganda de Lúcio Alcântara (PSDB), que tenta a reeleição.
Alckmin só foi lembrado mesmo pelo senador Tasso Jereissati, que preside o PSDB nacional e que apareceu no espaço reservado aos candidatos a deputado estadual. Distante da campanha de Lúcio, após romper com o governador, Tasso pediu votos apenas aos candidatos a deputado estadual e federal e a Alckmin, sem citar a disputa estadual.
No Rio Grande do Sul, nem Lula nem Alckmin foram lembrados.
Prioridade
Ao desembarcar na tarde de hoje na capital mineira, Alckmin disse não ver "sentido" para sua aparição no primeiro dia do programa dos candidatos a governador.
"Toda a prioridade aos candidatos aos governos para falarem das suas propostas, das suas campanhas. Nem sei se juridicamente posso ir a outro horário [eleitoral], não tenho a menor preocupação com isso", afirmou.
O candidato tucano disse ainda que esta "é uma campanha em que está todo mundo integrado", destacando o papel de seu principal aliado em Minas Gerais. "Se tem alguém que está enfático no apoio, é o governador Aécio."
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