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18/08/2006 - 20h20

Cuba, China e Estados Unidos violam os direitos humanos, diz Nilmário

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da Agência Folha, em Belo Horizonte

Ex-ministro dos Direitos Humanos do governo Lula, Nilmário Miranda disse que Cuba, China e os Estados Unidos violam os direitos humanos. Ele defendeu que a ONU (Organizações das Nações Unidas) e a OEA (Organização dos Estados Americanos) tenham acesso livre em todos os países para que possam verificar as violações que ocorrem contra os direitos humanos.

"[Cuba, EUA e China] Eles têm que ser monitorados nas suas violações porque eles têm violações de direitos humanos que devem ser abertas, como o Brasil faz. Uma das melhores maneiras de combater as violações é abrindo, é a transparência, é o monitoramento internacional. Sempre defendi isso e defendo para todos os países. Para mim não tem violação de direitos humanos de direita e de esquerda, tem violação de direitos humanos."

Ele citou como exemplo o fato de que os Estados Unidos "não deixam que ocorram inspeções em Guantánamo [prisão em uma base militar americana localizada em Cuba]", ao passo que o Brasil "aceita tudo".

"Em poucos dias de governo, eu fui à ONU dizer que ninguém precisaria pedir licença para entrar no país para monitorar direitos humanos, as violações dos direitos humanos. Mas os EUA não permitem, nunca permitiram inspeção da ONU, da OEA sobre violações notórias dos direitos humanos, sistema prisional, suas aberrações no modo de combater terrorismo, suas violações aos direitos humanos feitas com ativistas."

Ele acrescentou: "Assim como Cuba, também a China tem violações de direitos humanos. Eu sou favorável a que todos aceitem o monitoramento pelos órgãos internacionais, fortalecer a função de direitos humanos da ONU, que ela tem direito de entrar em qualquer lugar, em qualquer país, por mais poderoso que seja, do sistema capitalista ou do sistema comunista".

Nilmário nunca foi a Cuba e à China na condição de ministro. Ele foi a Cuba como deputado. Sobre o país do ditador Fidel Castro, disse: "Sou favorável à liberdade de imprensa, sou contrário a partidos únicos, sou favorável às eleições, ao modelo mais universal das eleições".

Ao país asiático, ele tinha viagem marcada quando ocorreu, no ano passado, o assassinato da missionária Dorothy Stang, no Pará. Por esse motivo não viajou à China, disse, negando que a viagem não foi realizada para não causar constrangimentos.

"Eu sou favorável a ir a todos os países, eu queria ir ao Irã, nunca tive permissão para ir lá. Eu queria ir para mostrar avanços. Nós queremos sempre valorizar os avanços."

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