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19/08/2006 - 08h53

Seguranças de evento para Lula agridem manifestantes em SP

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da Folha de S.Paulo

Um grupo de trabalhadores do Sindicato dos Químicos de Campinas foi agredido por seguranças do PT com chutes, socos e empurrões em evento realizado em São Paulo para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os trabalhadores pediam, em uma manifestação pacífica, uma ação federal para a manutenção de 1.200 empregos.

Na manifestação, eles carregavam faixa que dizia: "Lula, cumpra sua palavra nessa campanha eleitoral. Estatização para salvar todos os empregos das fábricas ocupadas".

A agressão ocorreu por volta das 19h, antes da chegada de Lula, que participava de outro evento na Força Sindical. Os sindicalistas tiveram a faixa tomada de suas mãos e foram expulsos do clube Juventus, na Mooca, sob empurrões e chutes dos seguranças.

Segundo Fernando Gomes Martins, 26, o grupo iria registrar um boletim de ocorrência e apontar o presidente do sindicato dos metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijó, como o mandante da agressão. Procurado pela Folha, Feijó não quis atender a reportagem.

O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, Carlos Alberto Grana, aprovou a retirada dos manifestantes. "Aqui não é lugar para protestar. Somos contra a qualquer tipo de violência, mas vieram ao lugar errado", disse.

Vitória

Em seu discurso, Lula deixou escapar pela primeira vez a certeza de vitória no primeiro turno, apesar de pedir cautela.

"Não estou achando que a eleição está ganha porque ainda falta muito tempo no jogo ainda. É bom ter cautela, trabalhar. Nós vamos comemorar é dia 2 de outubro [um dia depois do primeiro turno], quando terminarem as eleições", disse.

Em caso de segundo turno, porém, há votações também no dia 29 de outubro.

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