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21/08/2006 - 09h42

Heloísa diz que Lula fez "favelização agrária"

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da Agência Folha, em Tamarana

A senadora Heloísa Helena, candidata do PSOL à Presidência da República, disse ontem em Tamarana (norte do Paraná) que, se eleita, irá assentar 1 milhão de famílias por ano em seu governo, em um "projeto sério de reforma agrária". Ela disse que nos últimos 12 anos, durante os governos FHC e Lula, não houve reforma agrária, e sim uma "favelização rural".

Na manhã de ontem, a senadora Heloísa Helena participou da Romaria da Terra, em Tamarana, e acabou sendo criticada, junto com outros políticos que foram ao evento religioso, pelo arcebispo de Londrina, dom Orlando Brandes.

"A romaria é uma celebração religiosa e não lugar para políticos fazerem palanque", disse o arcebispo Orlando Brandes, irritado com a presença de candidatos na romaria, que reuniu cerca de 25 mil pessoas, segundo os organizadores.

Flávio Arns e Gleisi Hoffmann, candidatos do PT ao governo do Paraná e ao Senado, respectivamente, também estavam presentes no evento.

À tarde, já em Londrina (379 km ao norte de Curitiba), Heloísa Helena gravou um programa de entrevista na TV Tarobá (afiliada da Rede Bandeirantes). Durante a entrevista, afirmou que estará no segundo turno, mas não disse contra quem.

Para ela, chegar ao segundo turno será "quase um milagre", já que ela faz campanha em avião de carreira, "contra o Aerolula e os jatos tucanos".

A senadora disse não ser "doida" para querer implantar o socialismo no país. "A história da esquerda no Brasil não começou com o PT e nem vai acabar com o PSOL. Precisamos antes consolidar a democracia no país", afirmou.

Segundo a candidata, os empresários não precisam ter medo de um eventual governo seu. "Quem quer trabalhar não precisa ter medo de mim. Os especuladores, os banqueiros e os políticos bandidos, esses sim precisam ter medo", disse.

Heloísa Helena defendeu ainda aumentar a estrutura da PF e das Forças Armadas para fazer frente ao crime organizado no país, que segundo ela, "tem raízes no Congresso Nacional, no Judiciário e no Executivo".

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