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21/08/2006
-
21h07
JAMES CIMINO
da Folha Online
Para afastar a pecha de preconceituoso, causada por sua declaração relativa à deficiência na educação pública de São Paulo, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, apareceu em seu programa na TV falando de educação. Até posou sorridente entre crianças.
Serra afirmou ter criado 58 escolas e insistiu na proposta de colocar duas professoras nas salas de aula da 1ª série, "porque é o momento em que elas aprendem a ler e a escrever". Parecia até o discurso de Heloísa Helena, sobre a educação durante a primeira infância, só que menos abrangente.
Logo em seguida, Aloizio Mercadante (PT) atacou o orgulho de Serra, a saúde. Mostrou uma cidadã grávida que não obteve remédios e tampouco ultra-sonografia durante sua gestação.
O petista propôs a informatização do sistema de saúde, que seria diferente do "sistema capenga" de hoje em dia.
Depois de mostrar o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, no programa do horário do almoço, Mercadante mais uma vez, à noite, colocou Lula discursando a seu favor.
O presidente disse: "Sei que tem muita gente em São Paulo que me apóia, mas que ainda não escolheu o Mercadante. Conhecendo o Mercadante como eu conheço, tenho certeza que ele vai governar para todos."
Quem são esses todos? O programa esclarecia logo depois do discurso de Lula, com um "jingle" dizendo que a força de Mercadante vinha dos nordestinos, dos migrantes e, claro, dos cidadãos de São Paulo.
Orestes Quércia (PMDB) insiste na segurança pública, ou melhor, na falta dela. Mais uma vez culpou o PSDB pela marginalização de jovens que, quando deixou o governo, estavam assistidas pela Secretaria do Menor, extinta pelos governos tucanos.
"Vou recriar a Secretaria da Criança e do Adolescente", afirmou. Disse, ainda, que pretende valorizar a polícia, separar os líderes do crime organizado dos prisioneiros comuns e construir indústrias junto aos presídios em parceria com a iniciativa privada. "O preso tem de se ocupar", completou Quércia.
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Na TV, Serra "cola" na educação e Mercadante, na saúde
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da Folha Online
Para afastar a pecha de preconceituoso, causada por sua declaração relativa à deficiência na educação pública de São Paulo, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, apareceu em seu programa na TV falando de educação. Até posou sorridente entre crianças.
Serra afirmou ter criado 58 escolas e insistiu na proposta de colocar duas professoras nas salas de aula da 1ª série, "porque é o momento em que elas aprendem a ler e a escrever". Parecia até o discurso de Heloísa Helena, sobre a educação durante a primeira infância, só que menos abrangente.
Logo em seguida, Aloizio Mercadante (PT) atacou o orgulho de Serra, a saúde. Mostrou uma cidadã grávida que não obteve remédios e tampouco ultra-sonografia durante sua gestação.
O petista propôs a informatização do sistema de saúde, que seria diferente do "sistema capenga" de hoje em dia.
Depois de mostrar o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, no programa do horário do almoço, Mercadante mais uma vez, à noite, colocou Lula discursando a seu favor.
O presidente disse: "Sei que tem muita gente em São Paulo que me apóia, mas que ainda não escolheu o Mercadante. Conhecendo o Mercadante como eu conheço, tenho certeza que ele vai governar para todos."
Quem são esses todos? O programa esclarecia logo depois do discurso de Lula, com um "jingle" dizendo que a força de Mercadante vinha dos nordestinos, dos migrantes e, claro, dos cidadãos de São Paulo.
Orestes Quércia (PMDB) insiste na segurança pública, ou melhor, na falta dela. Mais uma vez culpou o PSDB pela marginalização de jovens que, quando deixou o governo, estavam assistidas pela Secretaria do Menor, extinta pelos governos tucanos.
"Vou recriar a Secretaria da Criança e do Adolescente", afirmou. Disse, ainda, que pretende valorizar a polícia, separar os líderes do crime organizado dos prisioneiros comuns e construir indústrias junto aos presídios em parceria com a iniciativa privada. "O preso tem de se ocupar", completou Quércia.
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