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22/08/2006
-
12h34
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas terá reunião administrativa esta tarde para discutir o novo depoimento do empresário Luiz Antonio Vedoin à comissão. A CPI quer ouvir novamente o sócio da empresa Planam depois que Vedoin divulgou à revista "Veja" o nome do senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) como suposto integrante da máfia das ambulâncias.
O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), criticou a nova revelação do empresário. "Não é possível que o Vedoin queira, a cada momento, citar novos nomes de envolvidos nas fraudes. Alguma coisa ele está deixando de revelar", disse o deputado.
Biscaia afirmou que vai conversar hoje por telefone com o juiz Jéferson Schneider, que comandou as investigações no Mato Grosso sobre os sanguessugas, para discutir a postura de Vedoin. "Como ele [Vedoin] não conhecia o envolvimento do senador Antero, se eles são do mesmo Estado? Ele tem que apresentar razões para essa nova revelação", criticou Biscaia.
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), defende a nova convocação de Vedoin e, também, o depoimento do senador Antero Paes de Barros à comissão. 'Denúncia é denúncia, temos que seguir o procedimento padrão nesse caso', afirmou.
Novos inquéritos
Os membros da CPI também vão conversar hoje com o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para que possam receber a lista dos novos 27 parlamentares suspeitos de participação na máfia dos sanguessugas que tiveram inquéritos abertos pelo tribunal.
Os nomes dos 27 investigados são mantidos sob sigilo de Justiça. O ministro Gilmar Mendes estabeleceu o prazo de trinta dias para que os parlamentares sejam ouvidos, além dos demais envolvidos no esquema de compra superfaturada de ambulâncias.
A CPI quer ter acesso aos nomes para notificar os parlamentares que não foram incluídos no relatório parcial aprovado pela comissão. A CPI pediu a cassação de 69 deputados e três senadores, enquanto o STF abriu inquéritos contra 84 parlamentares desde o início dos trabalhos da CPI --inicialmente 57, e outros 27 nesta segunda-feira.
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas terá reunião administrativa esta tarde para discutir o novo depoimento do empresário Luiz Antonio Vedoin à comissão. A CPI quer ouvir novamente o sócio da empresa Planam depois que Vedoin divulgou à revista "Veja" o nome do senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) como suposto integrante da máfia das ambulâncias.
O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), criticou a nova revelação do empresário. "Não é possível que o Vedoin queira, a cada momento, citar novos nomes de envolvidos nas fraudes. Alguma coisa ele está deixando de revelar", disse o deputado.
Biscaia afirmou que vai conversar hoje por telefone com o juiz Jéferson Schneider, que comandou as investigações no Mato Grosso sobre os sanguessugas, para discutir a postura de Vedoin. "Como ele [Vedoin] não conhecia o envolvimento do senador Antero, se eles são do mesmo Estado? Ele tem que apresentar razões para essa nova revelação", criticou Biscaia.
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), defende a nova convocação de Vedoin e, também, o depoimento do senador Antero Paes de Barros à comissão. 'Denúncia é denúncia, temos que seguir o procedimento padrão nesse caso', afirmou.
Novos inquéritos
Os membros da CPI também vão conversar hoje com o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para que possam receber a lista dos novos 27 parlamentares suspeitos de participação na máfia dos sanguessugas que tiveram inquéritos abertos pelo tribunal.
Os nomes dos 27 investigados são mantidos sob sigilo de Justiça. O ministro Gilmar Mendes estabeleceu o prazo de trinta dias para que os parlamentares sejam ouvidos, além dos demais envolvidos no esquema de compra superfaturada de ambulâncias.
A CPI quer ter acesso aos nomes para notificar os parlamentares que não foram incluídos no relatório parcial aprovado pela comissão. A CPI pediu a cassação de 69 deputados e três senadores, enquanto o STF abriu inquéritos contra 84 parlamentares desde o início dos trabalhos da CPI --inicialmente 57, e outros 27 nesta segunda-feira.
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