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23/08/2006
-
16h18
FELIPE NEVES
da Folha Online
O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira que a investigação sobre uma suposta conexão entre o seu partido e o PCC (Primeiro Comando da Capital) não passa de um "factóide" criado pelo seu principal adversário, o PSDB.
Segundo reportagem publicada na Folha hoje, a polícia está investigando algumas gravações que indicariam que, nos ataques atribuídos à facção criminosa, houve ordem para poupar políticos do PT.
Mercadante disse estranhar muito uma investigação como esta entrar em vigor às vésperas da eleição. "Pelo que eu li, é um episódio de maio. Porque não foi investigado com rigor? Porque deixaram para um mês [antes] da eleição?", questionou Mercadante em visita ao município de São Vicente, no litoral sul paulista.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo nega que exista uma investigação para apurar uma suposta ligação entre a facção criminosa e o PT. Segundo a entidade, a polícia abriu inquérito apenas para descobrir os autores dos ataques.
Para o petista, os responsáveis pelo crescimento do PCC foram "estes 12 anos de incompetência do PSDB. É isto que permitiu que o crime organizado tomasse conta dos presídios e ameaçasse a sociedade da forma que nós estamos vendo", afirmou.
Apoio de Lula
Mercadante reafirmou que faz questão da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua campanha. Ele ressaltou que acompanha Lula desde antes de o PT ter sido criado.
"O empenho que o presidente tem demonstrado na minha campanha me emociona, me motiva. Eu me sinto muito grato a ele pelas declarações, pela disposição de agenda, e pelo carinho que ele tem me tratado ao longo da vida e nesta campanha", afirmou.
Para o Mercadante, Lula o apóia porque considera fundamental ter um aliado no comando do São Paulo. Ele disse acreditar que se Lula vencer no 1º turno das eleições (como aponta a última pesquisa Datafolha) isto terá um efeito "decisivo" para a campanha petista em um eventual 2º turno no Estado.
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Mercadante chama de "factóide" investigação sobre PT e PCC
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da Folha Online
O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira que a investigação sobre uma suposta conexão entre o seu partido e o PCC (Primeiro Comando da Capital) não passa de um "factóide" criado pelo seu principal adversário, o PSDB.
Segundo reportagem publicada na Folha hoje, a polícia está investigando algumas gravações que indicariam que, nos ataques atribuídos à facção criminosa, houve ordem para poupar políticos do PT.
Mercadante disse estranhar muito uma investigação como esta entrar em vigor às vésperas da eleição. "Pelo que eu li, é um episódio de maio. Porque não foi investigado com rigor? Porque deixaram para um mês [antes] da eleição?", questionou Mercadante em visita ao município de São Vicente, no litoral sul paulista.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo nega que exista uma investigação para apurar uma suposta ligação entre a facção criminosa e o PT. Segundo a entidade, a polícia abriu inquérito apenas para descobrir os autores dos ataques.
Para o petista, os responsáveis pelo crescimento do PCC foram "estes 12 anos de incompetência do PSDB. É isto que permitiu que o crime organizado tomasse conta dos presídios e ameaçasse a sociedade da forma que nós estamos vendo", afirmou.
Apoio de Lula
Mercadante reafirmou que faz questão da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua campanha. Ele ressaltou que acompanha Lula desde antes de o PT ter sido criado.
"O empenho que o presidente tem demonstrado na minha campanha me emociona, me motiva. Eu me sinto muito grato a ele pelas declarações, pela disposição de agenda, e pelo carinho que ele tem me tratado ao longo da vida e nesta campanha", afirmou.
Para o Mercadante, Lula o apóia porque considera fundamental ter um aliado no comando do São Paulo. Ele disse acreditar que se Lula vencer no 1º turno das eleições (como aponta a última pesquisa Datafolha) isto terá um efeito "decisivo" para a campanha petista em um eventual 2º turno no Estado.
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