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25/08/2006
-
20h52
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus
Uma comitiva de senadores do PFL tentou obter hoje pela manhã o apoio do maior líder do partido no Amazonas, Amazonino Mendes, para a campanha do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, mas a iniciativa fracassou antes mesmo da chegada do presidenciável a Manaus, à tarde. Amazonino disse que não apoiará Alckmin.
Aos pefelistas José Jorge (PE), candidato a vice-presidente na chapa de Alckmin, Jorge Bornhausen (SC), presidente do partido, e Heráclito Fortes (PI), o candidato ao governo Amazonino Mendes afirmou que o motivo de sua negativa é um conflito com o PSDB --em especial com José Serra (candidato ao governo paulista)-- por causa dos incentivos fiscais para as indústrias da Zona Franca de Manaus.
"Eu vejo nele [Serra] grandes qualidades, mas todavia ele vai governar São Paulo e vai representar os interesse dele. Essa é a dificuldade de defender a candidatura do dr. Geraldo Alckmin. Não há um amazonense que não suspeite de um governo federal de São Paulo.", afirmou Amazonino. Ele também negou que apoiaria Lula.
José Jorge disse que ainda apelou para Amazonino: "Se ele [Amazonino] não quer votar num paulista [Alckmin], vota em mim. Como vice-presidente, eu serei um soldado da Zona Franca".
O senadores Bornhausen e Heráclito Fortes não esconderam a decepção com a resposta de Amazonino, que disputa o governo amazonense com o candidato à reeleição, Eduardo Braga (PMDB), apoiador de Lula.
"Ele [Amazonino] recebeu um pedido [apoiar Alckmin] de casamento à moda antiga. Não precisa responder no dia, pode fazer o charme", disse Fortes. "Deixo bem claro que nesse processo da Zona Franca não existe nenhuma dificuldade", disse Bornhausen.
Isolamento
O candidato Geraldo Alckmin chegou a Manaus no início da tarde e, ainda no aeroporto, encontrou-se com os três senadores pefelistas.
Sem a companhia dos três senadores pefelistas, mas com Arthur Virgílio, candidato do PSDB ao governo, Alckmin foi recebido pelo prefeito de Manaus, Serafim Corrêa (PSB), no Parque do Mindu, e visitou uma indústria de motocicletas. Ele não quis comentar a reunião com Amazonino. "Não vou falar do Amazonino."
Virgílio criticou o pefelista. "A direção [do PFL] veio aqui porque sabe com quem está lidando, nem o PFL o respeita."
Sobre sua campanha, Alckmin negou que esteja ficando isolado em relação aos candidatos nos Estados. "Não existe isso [isolamento]."
Alckmin encerrou a visita a Manaus fazendo uma caminhada no bairro do 40, na zona norte, com moradores de palafitas.
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Líderes do PFL não conseguem apoio de Amazonino para candidatura de Alckmin
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da Agência Folha, em Manaus
Uma comitiva de senadores do PFL tentou obter hoje pela manhã o apoio do maior líder do partido no Amazonas, Amazonino Mendes, para a campanha do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, mas a iniciativa fracassou antes mesmo da chegada do presidenciável a Manaus, à tarde. Amazonino disse que não apoiará Alckmin.
Aos pefelistas José Jorge (PE), candidato a vice-presidente na chapa de Alckmin, Jorge Bornhausen (SC), presidente do partido, e Heráclito Fortes (PI), o candidato ao governo Amazonino Mendes afirmou que o motivo de sua negativa é um conflito com o PSDB --em especial com José Serra (candidato ao governo paulista)-- por causa dos incentivos fiscais para as indústrias da Zona Franca de Manaus.
"Eu vejo nele [Serra] grandes qualidades, mas todavia ele vai governar São Paulo e vai representar os interesse dele. Essa é a dificuldade de defender a candidatura do dr. Geraldo Alckmin. Não há um amazonense que não suspeite de um governo federal de São Paulo.", afirmou Amazonino. Ele também negou que apoiaria Lula.
José Jorge disse que ainda apelou para Amazonino: "Se ele [Amazonino] não quer votar num paulista [Alckmin], vota em mim. Como vice-presidente, eu serei um soldado da Zona Franca".
O senadores Bornhausen e Heráclito Fortes não esconderam a decepção com a resposta de Amazonino, que disputa o governo amazonense com o candidato à reeleição, Eduardo Braga (PMDB), apoiador de Lula.
"Ele [Amazonino] recebeu um pedido [apoiar Alckmin] de casamento à moda antiga. Não precisa responder no dia, pode fazer o charme", disse Fortes. "Deixo bem claro que nesse processo da Zona Franca não existe nenhuma dificuldade", disse Bornhausen.
Isolamento
O candidato Geraldo Alckmin chegou a Manaus no início da tarde e, ainda no aeroporto, encontrou-se com os três senadores pefelistas.
Sem a companhia dos três senadores pefelistas, mas com Arthur Virgílio, candidato do PSDB ao governo, Alckmin foi recebido pelo prefeito de Manaus, Serafim Corrêa (PSB), no Parque do Mindu, e visitou uma indústria de motocicletas. Ele não quis comentar a reunião com Amazonino. "Não vou falar do Amazonino."
Virgílio criticou o pefelista. "A direção [do PFL] veio aqui porque sabe com quem está lidando, nem o PFL o respeita."
Sobre sua campanha, Alckmin negou que esteja ficando isolado em relação aos candidatos nos Estados. "Não existe isso [isolamento]."
Alckmin encerrou a visita a Manaus fazendo uma caminhada no bairro do 40, na zona norte, com moradores de palafitas.
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