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27/08/2006
-
11h03
da Folha Online
No Planalto e no PT, cresce a preocupação de que, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sair vitorioso nas eleições de outubro, ele fique refém do PMDB no segundo mandato, pela perspectiva de uma base parlamentar ainda mais frágil que a atual. É o que informa hoje o "Painel" da Folha de S.Paulo, editado por Renata Lo Prete.
Daí a proposta de um pacto de conciliação política, feita por Lula na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social --o presidente acena para a oposição, especialmente para os tucanos Aécio Neves e José Serra, na tentativa de estabelecer um contrapeso à voracidade de Renan Calheiros e companhia.
O grande temor é de o PT perder cargos na máquina federal para o PMDB.
Tarso Genro, ministro de Relações Institucionais, é o mais pró-pacto entre seus pares e tem manifestado os medos petistas. Luiz Dulci --da Secretaria-Geral-- e Marco Aurélio Garcia --assessor para Assuntos Internacionais-- pertencem à ala do governo que defende apenas abrir espaço ao PMDB, sem buscar entendimento com a oposição.
Nesta semana, um grupo do PMDB se reúne com Lula para discutir cargos no segundo mandato. Nelson Jobim, aposentado do Supremo e pós-quarentena, já participa oficialmente das negociações. Além de reivindicar áreas inteiras do governo, o PMDB também fala em disputar a presidência da Câmara mantendo a do Senado.
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PT teme "fome" do PMDB por cargos em eventual 2º mandato de Lula
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No Planalto e no PT, cresce a preocupação de que, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sair vitorioso nas eleições de outubro, ele fique refém do PMDB no segundo mandato, pela perspectiva de uma base parlamentar ainda mais frágil que a atual. É o que informa hoje o "Painel" da Folha de S.Paulo, editado por Renata Lo Prete.
Daí a proposta de um pacto de conciliação política, feita por Lula na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social --o presidente acena para a oposição, especialmente para os tucanos Aécio Neves e José Serra, na tentativa de estabelecer um contrapeso à voracidade de Renan Calheiros e companhia.
O grande temor é de o PT perder cargos na máquina federal para o PMDB.
Tarso Genro, ministro de Relações Institucionais, é o mais pró-pacto entre seus pares e tem manifestado os medos petistas. Luiz Dulci --da Secretaria-Geral-- e Marco Aurélio Garcia --assessor para Assuntos Internacionais-- pertencem à ala do governo que defende apenas abrir espaço ao PMDB, sem buscar entendimento com a oposição.
Nesta semana, um grupo do PMDB se reúne com Lula para discutir cargos no segundo mandato. Nelson Jobim, aposentado do Supremo e pós-quarentena, já participa oficialmente das negociações. Além de reivindicar áreas inteiras do governo, o PMDB também fala em disputar a presidência da Câmara mantendo a do Senado.
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