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29/08/2006
-
16h35
EPAMINONDAS NETO
FELIPE NEVES
da Folha Online
Ao mesmo tempo em que o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, lançava seu programa de governo para um eventual segundo mandato, seu adversário político, o candidato Geraldo Alckmin (PSDB), criticou o petista por sua suposta falta de propostas.
"Ele não tem programa, né? Quer dizer, o governo sobrevive aí aos trancos e barrancos, perdendo a oportunidade de um cenário internacional fantástico", afirmou Alckmin após um almoço com empresários para angariar fundos para a sua campanha, realizado no Jockey Club de São Paulo.
De certa forma, o programa de governo de Lula lançado hoje tenta responder essa crítica recorrente dos tucanos, quando traz a promessa de "que caberá ao segundo mandato 'avançar mais aceleradamente no rumo desse novo ciclo de desenvolvimento".
O programa, no entanto, não traz maiores detalhes sobre como acelerar o nível de crescimento econômico. O coordenador do programa, Marco Aurélio Garcia, afirmou que maiores detalhes serão divulgados por meio de cadernos em separado para assuntos específicos.
A questão da ética também mereceu menções nos discursos de ambos os lados da disputa eleitoral. Alckmin usou metáforas bíblicas para criticar seus adversários: "Cristo, no seu amor, tinha princípios e valores. Ele expulsou do templo os vendilhões. Nós vamos expulsar esses vendilhões da pátria" disse o tucano, que participou de reuniões com empresários em São Paulo.
"Como podem falar em 'ética' os autores da privataria [termo irônico usado para se referir às privatizações] que entregou grande parte das empresas estatais em processos por graves denúncias de irregularidades?", questiona o comitê de campanha do presidente Lula, no programa de governo.
O adversário de Lula nas eleições de outubro também não é poupado, quando se questiona no programa a "autoridade' da oposição, que teria "engavetado" "dezenas de CPIs" na "Câmara, no Senado e Assembléia de Legislativa de São Paulo".
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
Programa de Lula critica FHC; Alckmin diz que petista não tem propostas
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FELIPE NEVES
da Folha Online
Ao mesmo tempo em que o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, lançava seu programa de governo para um eventual segundo mandato, seu adversário político, o candidato Geraldo Alckmin (PSDB), criticou o petista por sua suposta falta de propostas.
"Ele não tem programa, né? Quer dizer, o governo sobrevive aí aos trancos e barrancos, perdendo a oportunidade de um cenário internacional fantástico", afirmou Alckmin após um almoço com empresários para angariar fundos para a sua campanha, realizado no Jockey Club de São Paulo.
De certa forma, o programa de governo de Lula lançado hoje tenta responder essa crítica recorrente dos tucanos, quando traz a promessa de "que caberá ao segundo mandato 'avançar mais aceleradamente no rumo desse novo ciclo de desenvolvimento".
O programa, no entanto, não traz maiores detalhes sobre como acelerar o nível de crescimento econômico. O coordenador do programa, Marco Aurélio Garcia, afirmou que maiores detalhes serão divulgados por meio de cadernos em separado para assuntos específicos.
A questão da ética também mereceu menções nos discursos de ambos os lados da disputa eleitoral. Alckmin usou metáforas bíblicas para criticar seus adversários: "Cristo, no seu amor, tinha princípios e valores. Ele expulsou do templo os vendilhões. Nós vamos expulsar esses vendilhões da pátria" disse o tucano, que participou de reuniões com empresários em São Paulo.
"Como podem falar em 'ética' os autores da privataria [termo irônico usado para se referir às privatizações] que entregou grande parte das empresas estatais em processos por graves denúncias de irregularidades?", questiona o comitê de campanha do presidente Lula, no programa de governo.
O adversário de Lula nas eleições de outubro também não é poupado, quando se questiona no programa a "autoridade' da oposição, que teria "engavetado" "dezenas de CPIs" na "Câmara, no Senado e Assembléia de Legislativa de São Paulo".
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