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31/08/2006
-
09h48
CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
O comando de campanha de Geraldo Alckmin à Presidência reuniu um arsenal de imagens, documentos e reportagens sobre escândalos do governo Lula para exibição no programa eleitoral. Para essa segunda etapa da campanha, mais agressiva, já consultou até a assessoria jurídica sobre a apresentação da denúncia da procuradoria-geral da República contra 40 acusados de participação no esquema de mensalão.
A exploração da denúncia deverá ser o próximo lance do coordenador de comunicação, Luiz Gonzalez. Segundo o presidente do PPS, Roberto Freire (PE), que esteve ontem com Gonzalez, havia preocupação quanto a problemas jurídicos. Mas, depois do aval dos advogados, irá ao ar. "Não tem forma mais contundente do que você colocar esse libelo acusatório do procurador-geral. Não é de parlamentar oposicionista", disse Freire.
Além do documento, foram submetidas aos advogados cenas como a de corrupção nos Correios. Segundo o presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen (SC), toda veiculação depende de aprovação prévia em pesquisas qualitativas.
Ontem, líderes do PFL pressionaram pela inclusão de três imagens no horário eleitoral: 1) o depoimento do marqueteiro Duda Mendonça, no qual ele admite ter recebido pagamento não-declarado no exterior; 2) as declarações do caseiro Francenildo Costa, que provocaram a queda do ex-ministro Antonio Palocci; 3) e as versões do empresário Marcos Valério de Souza sobre o caixa dois do PT.
Amanhã, Alckmin deverá visitar o morro da Providência, no Rio, ao lado do prefeito Cesar Maia. A visita atende a um pedido de Gonzalez, que busca cenas do candidato em contato com o povo. Segundo tucanos, Gonzalez não gosta de imagens como a do almoço de Alckmin com empresários, no qual o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso --que não goza de boa aprovação popular-- fez ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Campanha quer levar denúncia de procurador-geral à televisão
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da Folha de S.Paulo
O comando de campanha de Geraldo Alckmin à Presidência reuniu um arsenal de imagens, documentos e reportagens sobre escândalos do governo Lula para exibição no programa eleitoral. Para essa segunda etapa da campanha, mais agressiva, já consultou até a assessoria jurídica sobre a apresentação da denúncia da procuradoria-geral da República contra 40 acusados de participação no esquema de mensalão.
A exploração da denúncia deverá ser o próximo lance do coordenador de comunicação, Luiz Gonzalez. Segundo o presidente do PPS, Roberto Freire (PE), que esteve ontem com Gonzalez, havia preocupação quanto a problemas jurídicos. Mas, depois do aval dos advogados, irá ao ar. "Não tem forma mais contundente do que você colocar esse libelo acusatório do procurador-geral. Não é de parlamentar oposicionista", disse Freire.
Além do documento, foram submetidas aos advogados cenas como a de corrupção nos Correios. Segundo o presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen (SC), toda veiculação depende de aprovação prévia em pesquisas qualitativas.
Ontem, líderes do PFL pressionaram pela inclusão de três imagens no horário eleitoral: 1) o depoimento do marqueteiro Duda Mendonça, no qual ele admite ter recebido pagamento não-declarado no exterior; 2) as declarações do caseiro Francenildo Costa, que provocaram a queda do ex-ministro Antonio Palocci; 3) e as versões do empresário Marcos Valério de Souza sobre o caixa dois do PT.
Amanhã, Alckmin deverá visitar o morro da Providência, no Rio, ao lado do prefeito Cesar Maia. A visita atende a um pedido de Gonzalez, que busca cenas do candidato em contato com o povo. Segundo tucanos, Gonzalez não gosta de imagens como a do almoço de Alckmin com empresários, no qual o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso --que não goza de boa aprovação popular-- fez ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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