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31/08/2006
-
13h41
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, foi hoje à Procuradoria da República para entregar cópias dos seus sigilos bancário, fiscal e telefônico --e também os sigilos de sua família.
Costa foi indiciado pela Polícia Federal por participação na chamada máfia dos vampiros, esquema que envolveu funcionários e empresários do Ministério da Saúde na compra superfaturada de medicamentos para coagulação do sangue.
O procurador que investiga o caso, Gustavo Pessanha, tem até o dia 15 de setembro para se pronunciar sobre o relatório da Polícia Federal --que além de Costa, indiciou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e outras 40 pessoas.
O ex-ministro fez um apelo ao procurador para que não o denuncie ao Ministério Público. "Eu vim mostrar inocência, olhar nos olhos dele [do procurador] e pedir que haja uma avaliação criteriosa, além de chamar atenção de aspectos que não foram levados em conta pela Polícia Federal", disse.
Costa disse que há motivações políticas para o seu indiciamento. Ele acusou o delegado da Polícia Federal Marcelo Moselli, responsável por investigar o caso, de ter se precipitado nas investigações. "Há uma armação política por trás disso. A Polícia Federal é uma instituição séria, mas isso não implica que um delegado não possa cometer erros", criticou.
O ex-ministro disse que está sendo punido justamente por ter denunciado a máfia dos vampiros enquanto esteve no Ministério da Saúde. "Era preciso que eu fosse uma pessoa muito burra para denunciar a máfia e meus próprios comparsas."
Costa disse que vai estar ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em evento de campanha do candidato petista, marcado para a semana que vem em Pernambuco. "Ele me ligou, prestou solidariedade, e na época da Operação Vampiro o próprio ministro da Justiça [Márcio Thomaz Bastos] convocou cadeia nacional de rádio e TV para prestar solidariedade a mim", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a máfia dos vampiros
Humberto Costa vai ao Ministério Público oferecer seus sigilos
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da Folha Online, em Brasília
O ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, foi hoje à Procuradoria da República para entregar cópias dos seus sigilos bancário, fiscal e telefônico --e também os sigilos de sua família.
Costa foi indiciado pela Polícia Federal por participação na chamada máfia dos vampiros, esquema que envolveu funcionários e empresários do Ministério da Saúde na compra superfaturada de medicamentos para coagulação do sangue.
O procurador que investiga o caso, Gustavo Pessanha, tem até o dia 15 de setembro para se pronunciar sobre o relatório da Polícia Federal --que além de Costa, indiciou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e outras 40 pessoas.
O ex-ministro fez um apelo ao procurador para que não o denuncie ao Ministério Público. "Eu vim mostrar inocência, olhar nos olhos dele [do procurador] e pedir que haja uma avaliação criteriosa, além de chamar atenção de aspectos que não foram levados em conta pela Polícia Federal", disse.
Costa disse que há motivações políticas para o seu indiciamento. Ele acusou o delegado da Polícia Federal Marcelo Moselli, responsável por investigar o caso, de ter se precipitado nas investigações. "Há uma armação política por trás disso. A Polícia Federal é uma instituição séria, mas isso não implica que um delegado não possa cometer erros", criticou.
O ex-ministro disse que está sendo punido justamente por ter denunciado a máfia dos vampiros enquanto esteve no Ministério da Saúde. "Era preciso que eu fosse uma pessoa muito burra para denunciar a máfia e meus próprios comparsas."
Costa disse que vai estar ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em evento de campanha do candidato petista, marcado para a semana que vem em Pernambuco. "Ele me ligou, prestou solidariedade, e na época da Operação Vampiro o próprio ministro da Justiça [Márcio Thomaz Bastos] convocou cadeia nacional de rádio e TV para prestar solidariedade a mim", afirmou.
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