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01/09/2006
-
10h39
da Folha de S.Paulo, no Rio
Em entrevista coletiva para lançar a primeira tiragem comercial do CD "Gil Luminoso" --feito em 1999 para acompanhar um livro--, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse que o pagamento das gravadoras às rádios (o jabá) é uma espécie de mensalão, e pediu leis regulatórias para qualquer uso de serviço ou dinheiro público.
"Precisa ter lei e regulação. Após o mensalão, não falaram que iam regular? Estamos esperando", disse em seu estúdio na zona sul do Rio. Gil não defendeu a criminalização do jabá, bandeira de muitos artistas.
"Posso ser contra o jabá, mas criminalizar é outra coisa. Rádio é concessão, tem o direito de comercializar seu espaço. É negócio, é capitalismo. Criminalizar é fácil, mas e aí? Como se fiscaliza? Mais aparato policial? Sou a favor da discussão aberta."
Gil criticou os artistas que combatem a pirataria e não aceitam abrir mão dos direitos autorais em alguns casos.
"Muitos acham que a propriedade intelectual é um direito adquirido, fechado, uma máxima intocável. Se uma escola de meninos pobres de uma favela de Recife fizer uma festa e tocar música de determinado autor, tem que pagar tanto quanto a TV Globo. Muitos saem gritando pela revolução, que são socialistas, mas é farinha pouca, meu pirão primeiro."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Gilberto Gil
Para Gil, pagamento de jabá a rádios é como o mensalão
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Em entrevista coletiva para lançar a primeira tiragem comercial do CD "Gil Luminoso" --feito em 1999 para acompanhar um livro--, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse que o pagamento das gravadoras às rádios (o jabá) é uma espécie de mensalão, e pediu leis regulatórias para qualquer uso de serviço ou dinheiro público.
"Precisa ter lei e regulação. Após o mensalão, não falaram que iam regular? Estamos esperando", disse em seu estúdio na zona sul do Rio. Gil não defendeu a criminalização do jabá, bandeira de muitos artistas.
"Posso ser contra o jabá, mas criminalizar é outra coisa. Rádio é concessão, tem o direito de comercializar seu espaço. É negócio, é capitalismo. Criminalizar é fácil, mas e aí? Como se fiscaliza? Mais aparato policial? Sou a favor da discussão aberta."
Gil criticou os artistas que combatem a pirataria e não aceitam abrir mão dos direitos autorais em alguns casos.
"Muitos acham que a propriedade intelectual é um direito adquirido, fechado, uma máxima intocável. Se uma escola de meninos pobres de uma favela de Recife fizer uma festa e tocar música de determinado autor, tem que pagar tanto quanto a TV Globo. Muitos saem gritando pela revolução, que são socialistas, mas é farinha pouca, meu pirão primeiro."
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