Publicidade
Publicidade
04/09/2006
-
15h48
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A candidata do PSOL à Presidência da República, senadora Heloísa Helena (AL), afirmou nesta segunda-feira que, se for eleita, vai dobrar a expectativa de crescimento do país em seu governo.
Segundo a senadora, que participa de sabatina da Folha, o país tem condições de crescer 7% em vez dos 3,5% esperados pelo governo para este ano.
A candidata foi entrevistada por Valdo Cruz (diretor-executivo da Sucursal de Brasília), Clóvis Rossi e Fernando Rodrigues (colunistas da Folha) e Renata Lo Prete (editora do "Painel").
Heloísa disse que, em seu governo, esta meta de crescimento seria estabelecida em comum acordo com os ministros da Fazenda e do Planejamento e com o presidente do Banco Central.
Questionada sobre a promessa de cortar pela metade a taxa de juros em curto prazo, a senadora afirmou que, em seu governo, "não haverá necessidade de decreto presidencial [para baixar os juros], porque o Copom [Comitê de Política Monetária] vai definir um taxa de juros em função da meta de crescimento".
A candidata também rebateu a tese de que a tal meta de crescimento [de 7%] provocaria inflação. A senadora disse o Brasil não está sujeito a um surto inflacionário e indicou que, se preciso fosse, controlaria as tarifas públicas para conter a inflação.
Heloísa também foi questionada sobre uma possível fuga de capitais caso seja eleita. Ela defendeu a necessidade de impor um controle de capitais e afirmou: "Só haverá [fuga de capitais] se o presidente deixar. Nem o Fernando Henrique [ex-presidente Fernando Henrique Cardoso] deixou".
Sabatinas
A senadora abriu hoje o ciclo de sabatinas da Folha com os principais candidatos à Presidência da República.
Amanhã, o entrevistado será Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e candidato à sucessão presidencial pelo PSDB. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, ainda não respondeu se vai participar.
As sabatinas são realizadas no Teatro Folha (shopping Higienópolis, av. Higienópolis, 618, segundo piso), das 15h às 17h. Os interessados em participar podem se inscrever pelo telefone 0/xx/11/3224-3473, das 9h às 18h.
As entrevistas dos presidenciáveis encerram o ciclo de entrevistas da Folha. Foram ouvidos os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Nilmário Miranda (PT) --em Minas--; Sérgio Cabral (PMDB), Marcelo Crivella (PRB) e Denise Frossard (PPS) --no Rio--; e Orestes Quércia (PMDB), Aloizio Mercadante (PT) e José Serra (PSDB) --em São Paulo.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Leia mais sobre as sabatinas da Folha
Heloísa diz que, se eleita, vai dobrar expectativa de crescimento do país
Publicidade
da Folha Online
A candidata do PSOL à Presidência da República, senadora Heloísa Helena (AL), afirmou nesta segunda-feira que, se for eleita, vai dobrar a expectativa de crescimento do país em seu governo.
Segundo a senadora, que participa de sabatina da Folha, o país tem condições de crescer 7% em vez dos 3,5% esperados pelo governo para este ano.
A candidata foi entrevistada por Valdo Cruz (diretor-executivo da Sucursal de Brasília), Clóvis Rossi e Fernando Rodrigues (colunistas da Folha) e Renata Lo Prete (editora do "Painel").
Heloísa disse que, em seu governo, esta meta de crescimento seria estabelecida em comum acordo com os ministros da Fazenda e do Planejamento e com o presidente do Banco Central.
Questionada sobre a promessa de cortar pela metade a taxa de juros em curto prazo, a senadora afirmou que, em seu governo, "não haverá necessidade de decreto presidencial [para baixar os juros], porque o Copom [Comitê de Política Monetária] vai definir um taxa de juros em função da meta de crescimento".
A candidata também rebateu a tese de que a tal meta de crescimento [de 7%] provocaria inflação. A senadora disse o Brasil não está sujeito a um surto inflacionário e indicou que, se preciso fosse, controlaria as tarifas públicas para conter a inflação.
Heloísa também foi questionada sobre uma possível fuga de capitais caso seja eleita. Ela defendeu a necessidade de impor um controle de capitais e afirmou: "Só haverá [fuga de capitais] se o presidente deixar. Nem o Fernando Henrique [ex-presidente Fernando Henrique Cardoso] deixou".
Sabatinas
A senadora abriu hoje o ciclo de sabatinas da Folha com os principais candidatos à Presidência da República.
Amanhã, o entrevistado será Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e candidato à sucessão presidencial pelo PSDB. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, ainda não respondeu se vai participar.
As sabatinas são realizadas no Teatro Folha (shopping Higienópolis, av. Higienópolis, 618, segundo piso), das 15h às 17h. Os interessados em participar podem se inscrever pelo telefone 0/xx/11/3224-3473, das 9h às 18h.
As entrevistas dos presidenciáveis encerram o ciclo de entrevistas da Folha. Foram ouvidos os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Nilmário Miranda (PT) --em Minas--; Sérgio Cabral (PMDB), Marcelo Crivella (PRB) e Denise Frossard (PPS) --no Rio--; e Orestes Quércia (PMDB), Aloizio Mercadante (PT) e José Serra (PSDB) --em São Paulo.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice