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05/09/2006
-
17h52
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Por 383 votos favoráveis e 4 abstenções, o plenário da Câmara aprovou nesta terça-feira, em primeiro turno, o fim do voto secreto em todas as sessões no Congresso. A medida vale para as eleições da Mesa Diretora da Câmara e do Senado, derrubada de veto presidencial, cassação de mandato e indicação de embaixadores.
Na última hora, o PFL retirou a proposta de limitar o voto aberto às sessões de votação de cassação de mandato. Agora, o voto aberto vale para todas as votações.
O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), disse que a medida deve ajudar na punição dos parlamentares denunciados pela CPI dos Sanguessugas.
"No resultado do mensalão, se tivéssemos o voto aberto, o resultado seria diferente. Se tiver alguém trabalhando contra isso, problema deles. A maioria quer o fim do voto secreto", disse.
A PEC (proposta de emenda constitucional) ainda precisa ser votada mais uma vez pelo plenário da Câmara e depois segue para discussão no Senado. A expectativa é que o Senado altere a proposta e restrinja o voto aberto às votações de cassação de mandato.
Como não existem votações previstas na pauta da Câmara antes das eleições, a segunda fase da votação da PEC do voto secreto não deve ocorrer antes de 1º de outubro.
Os deputados do PSOL e PPS ameaçavam divulgar na internet os nomes dos deputados que faltassem à votação da PEC do voto secreto. Essa ameaça acabou ampliando o quórum da sessão, que era de 259 parlamentares no início. Como se trata de emenda constitucional, eram necessários 308 votos a favor da medida.
Dos 67 parlamentares acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias, 28 não compareceram à votação.
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PFL recua e Câmara aprova em 1º turno fim do voto secreto no Congresso
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da Folha Online, em Brasília
Por 383 votos favoráveis e 4 abstenções, o plenário da Câmara aprovou nesta terça-feira, em primeiro turno, o fim do voto secreto em todas as sessões no Congresso. A medida vale para as eleições da Mesa Diretora da Câmara e do Senado, derrubada de veto presidencial, cassação de mandato e indicação de embaixadores.
Na última hora, o PFL retirou a proposta de limitar o voto aberto às sessões de votação de cassação de mandato. Agora, o voto aberto vale para todas as votações.
O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), disse que a medida deve ajudar na punição dos parlamentares denunciados pela CPI dos Sanguessugas.
"No resultado do mensalão, se tivéssemos o voto aberto, o resultado seria diferente. Se tiver alguém trabalhando contra isso, problema deles. A maioria quer o fim do voto secreto", disse.
A PEC (proposta de emenda constitucional) ainda precisa ser votada mais uma vez pelo plenário da Câmara e depois segue para discussão no Senado. A expectativa é que o Senado altere a proposta e restrinja o voto aberto às votações de cassação de mandato.
Como não existem votações previstas na pauta da Câmara antes das eleições, a segunda fase da votação da PEC do voto secreto não deve ocorrer antes de 1º de outubro.
Os deputados do PSOL e PPS ameaçavam divulgar na internet os nomes dos deputados que faltassem à votação da PEC do voto secreto. Essa ameaça acabou ampliando o quórum da sessão, que era de 259 parlamentares no início. Como se trata de emenda constitucional, eram necessários 308 votos a favor da medida.
Dos 67 parlamentares acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias, 28 não compareceram à votação.
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