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07/09/2006
-
09h21
SILVIO NAVARRO
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Em meio ao desânimo de aliados com a estagnação na pesquisa Datafolha, o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) resgatou ontem um dos temas mais polêmicos de sua campanha e disse, espontaneamente, ser contra a reeleição.
A afirmação foi interpretada pelo comando da campanha como um recado direto ao governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), potencial candidato à Presidência em 2010.
Ao dizer que vai trabalhar contra a reeleição, Alckmin agrada o governador mineiro pois na hipótese, ainda que improvável, de o tucano vencer a eleição, Aécio se tornaria um potencial candidato à vaga.
"A reeleição é um pouquinho mais do mesmo, por isso não acredito em reeleição", disse ele, em evento da Associação dos Magistrados Brasileiros. Depois, foi mais enfático: "A reeleição é uma decisão do Congresso. Em que puder ajudar, ajudarei para acabar".
O aceno ao governador mineiro havia sido abordado em duas reuniões reservadas de Alckmin com a cúpula do PSDB e, depois, do PFL, em Brasília. Em ambas as ocasiões, a avaliação foi a de que um "socorro" de Aécio pode ser a última saída para forçar o segundo turno. Alckmin crê que ainda pode crescer nas intenções de votos em MG. Também ontem, o candidato tucano atacou as declarações de Lula de que democracia "não é só coisa limpa". "É uma barbaridade. Quem pensa dessa forma não deveria fazer política. Estamos descrendo de uma das pedras basilares da organização da sociedade."
Especial
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Alckmin agora diz ser contra a reeleição
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
Em meio ao desânimo de aliados com a estagnação na pesquisa Datafolha, o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) resgatou ontem um dos temas mais polêmicos de sua campanha e disse, espontaneamente, ser contra a reeleição.
A afirmação foi interpretada pelo comando da campanha como um recado direto ao governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), potencial candidato à Presidência em 2010.
Ao dizer que vai trabalhar contra a reeleição, Alckmin agrada o governador mineiro pois na hipótese, ainda que improvável, de o tucano vencer a eleição, Aécio se tornaria um potencial candidato à vaga.
"A reeleição é um pouquinho mais do mesmo, por isso não acredito em reeleição", disse ele, em evento da Associação dos Magistrados Brasileiros. Depois, foi mais enfático: "A reeleição é uma decisão do Congresso. Em que puder ajudar, ajudarei para acabar".
O aceno ao governador mineiro havia sido abordado em duas reuniões reservadas de Alckmin com a cúpula do PSDB e, depois, do PFL, em Brasília. Em ambas as ocasiões, a avaliação foi a de que um "socorro" de Aécio pode ser a última saída para forçar o segundo turno. Alckmin crê que ainda pode crescer nas intenções de votos em MG. Também ontem, o candidato tucano atacou as declarações de Lula de que democracia "não é só coisa limpa". "É uma barbaridade. Quem pensa dessa forma não deveria fazer política. Estamos descrendo de uma das pedras basilares da organização da sociedade."
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