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07/09/2006 - 09h20

No rádio, Lula e Alckmin falam sobre a independência do Brasil

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da Folha Online

No programa eleitoral de rádio desta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) aproveitaram as comemorações do Sete de Setembro para falar da independência do Brasil.

"O Sete de Setembro é uma data histórica e importante. A gente aprendeu desde criança a homenagear o Brasil neste dia. E eu não tenho a menor dúvida, é realmente um dia de festa. Como presidente, eu quero dizer a todos que hoje, mais do que nunca, nós temos muitos motivos para comemorar. Muitos motivos para sentir orgulho deste país que está se tornando cada vez mais independente", afirmou Lula, candidato à reeleição pelo PT.

O petista destacou que hoje o Brasil é "respeitado no mundo inteiro". "Defendemos com firmeza nossas idéias e o mundo nos escuta. Já somos auto-suficientes em petróleo e quitamos a dívida com o FMI [Fundo Monetário Internacional]."

O candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, também falou da independência do país e aproveitou para criticar o governo Lula.

"Hoje o Brasil comemora a sua independência. Independência quer dizer liberdade. E liberdade exige responsabilidade de todos na luta por um futuro melhor. Todos têm que participar, o trabalhador, a dona-de-casa, o estudante e o governo também, porque é essa união que conquista a verdadeira independência (...). E isso só é possível com um governo limpo, que cumpre o seu papel."

Alckmin afirmou ainda que o país está sem rumo, como um barco sem direção, e que o atual presidente "não tem proposta para o Brasil progredir". Além disso, criticou a atuação do governo Lula na questão do gás da Bolívia.

No programa da candidata do PSOL, Heloísa Helena, os apresentadores criticaram a corrupção, sem citar nomes. "Eles gostam de receber carro importado, gostam de mala cheia de dinheiro. Gostam de andar com a cueca estufada de dólar."

O candidato do PDT, Cristovam Buarque, falou de suas propostas para educação e do projeto de estabelecer uma carreira federal para os professores em escolas bem equipadas e com piso salarial de R$ 800 em todo o Brasil.

"Para fazer a revolução que o Brasil precisa nós temos que privilegiar, prestigiar, cuidar bem dos nossos professores. O Brasil só vai ser um grande país quando ao nascer uma criança o pai desejar que ela seja professora quando crescer. Para isso é preciso que desde já a gente cuide bem dos nossos professores."

Luciano Bivar, do PSL, por sua vez, disse que o Brasil está na contramão do desenvolvimento.

"O pior é que todos falam que a culpa é do câmbio, do real valorizado. Se o dólar cai é problema dos americanos, não nosso. Se nossos bens e serviços de exportação se tornam caros, não é o dólar que tira a sua competitividade e sim o custo Brasil, que é violento. Enquanto os impostos sobre produto rural na Europa e na América giram em torno de 8%, no nosso país chegam a 25%. Culpar o real por este desastre nos índices de crescimento é injustificado."

Ana Maria Rangel (PRP) afirmou que seu objetivo é despertar o sentimento dos brasileiros de fazer o certo, de nunca desistir. "Só assim o Brasil vai dar certo."

José Maria Eymael (PSDC) ressaltou que a grande ameaça hoje é a possibilidade de vitória do presidente Lula no primeiro turno. "E aí nós teremos mais quatro anos de um país parado, sem crescimento, sem emprego, sem educação, sem saúde, sem segurança."

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