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09/09/2006 - 09h49

Alckmin declara gastar o triplo de Lula com propaganda em TV, rádio e vídeo

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) uma despesa com produção de programas de rádio, televisão e vídeo de sua campanha à reeleição que corresponde a um terço do gasto informado pelo candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin.

O petista afirmou que, entre 1º de julho e 31 de agosto, desembolsou R$ 2,7 milhões com a produção dos programas, enquanto o tucano pagou R$ 8,684 milhões, segundo as prestações de contas parciais que que entregaram ao TSE na última quarta-feira.

Em cada bloco da propaganda presidencial, de 25 minutos, veiculado às terças, quintas e sábados, Alckmin tem 10 minutos e 13 segundos, e Lula, 7 minutos e 12 segundos.

As campanhas presidenciais custaram até agora R$ 41,569 milhões, e a principal despesa foi com a produção dos programas, no valor de R$ 11,986 milhões (28,83%), conforme as contas enviadas ao TSE e os balanços divulgados pelos comitês de campanha.

Lula e Alckmin consumiram 96,9% do total das despesas da campanha para presidente. Eles declararam praticamente a mesma quantia de gastos: o petista, R$ 20,1 milhões e o tucano, R$ 20,2 milhões.

Dos oito candidatos dessa disputa, uma não prestou contas: a empresária Ana Maria Rangel (PRP). Ela registrou a sua candidatura à revelia do partido, do qual está sendo expulsa, e enfrenta problemas judiciais para concorrer.

A lei da minirreforma eleitoral deste ano passou a exigir dos candidatos duas prestações de contas parciais durante a campanha, a serem entregues em 6 de agosto e 6 de setembro.

Eles só serão obrigados a informar o nome dos doadores e o valor de cada doação na prestação de contas completa, 30 dias após a eleição.

O custo da campanha presidencial, de R$ 41,569 milhões, corresponde à soma das despesas informadas pelos sete candidatos nas prestações de contas enviadas anteontem ao TSE e em entrevistas concedidas pelos comitês de campanha.

Balanço

Ontem, a base de dados da Justiça Eleitoral não tinha recebido a segunda prestação de contas de 7.741 dos 19.958 (38,79%) candidatos inscritos neste momento para disputar vagas de deputado estadual ou federal, senador, governador e presidente.

Esse percentual superou 50% nos seguintes Estados: Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná.

Segundo o TSE, esses candidatos supostamente não cumpriram o prazo, de 6 de setembro, ou não enviaram as contas no padrão adequado para lançamento dos dados no sistema dos tribunais eleitorais.

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