Publicidade
Publicidade
04/10/2000
-
03h34
SÍLVIA CORRÊA, da Folha de S.Paulo
A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, não gostou de ter sido acompanhada por jornalistas até um compromisso pessoal e cancelou entrevista coletiva marcada para as 16h de ontem. De acordo com a assessoria de Marta, o cancelamento é uma forma de a candidata dizer aos jornalistas que faz questão de ter sua vida privada respeitada na campanha.
"A candidata, como qualquer cidadão, tem direito à sua vida pessoal e continuará tendo", disse o coordenador da campanha petista, Rui Falcão.
Na agenda da petista de ontem, estava marcado para as 16h encontro com voluntários de campanha, ao qual a imprensa teria acesso. Antes disso, havia atividades no Instituto Florestan Fernandes. Mas Marta ficou em casa, e os jornalistas ficaram na porta.
Por volta das 14h, Marta deixou a casa, de carro, sem falar com a imprensa, que saiu atrás do veículo. Ela entrou em um prédio 333 da av. Brig. Luiz Antônio (região central), um prédio de consultórios médicos. Marta não falou com a imprensa e sua assessoria não informou o que ela foi fazer.
Na saída do consultório, a candidata gritou aos jornalistas que quem a seguisse não entraria em sua casa. Os jornalistas deixaram de seguir o carro e foram para a casa de Marta, aonde ela chegou apenas por volta das 16h10.
O carro estava com os vidros fechados, e Marta só os abriu para discutir com um de seus assessores. "Você está maluco? O que essa gente está fazendo aqui?", perguntou a candidata, sem explicar se se referia aos jornalistas ou aos cerca de cem voluntários que a esperavam na porta de sua casa.
Parte da imprensa, que não havia acompanhado a candidata, também não teve acesso ao interior da casa.
Voluntariado
As mais de cem pessoas que trabalham voluntariamente na campanha petista -a maioria adolescentes- chegaram à casa de Marta, no Jardim Europa, em dois ônibus. Eles gritavam: "Alerta, alerta, corrupto otário; São Paulo elege a Marta com trabalho voluntário". Segundo a assessoria da candidata, eles representam cerca de 700 voluntários da campanha.
Havia entre eles um grupo de 15 índios guaranis, que pertencem a tribos de Parelheiros e do pico do Jaraguá. Nessas tribos, segundo o cacique Manoel Lima, 44, o Karaipotê, todos os cerca de cem eleitores votaram em Marta.
Os índios levaram um cesto de palha e um cocar para a candidata, além do pedido de demarcação de suas terras. Eles entraram na casa minutos depois da chegada de Marta, foram recebidos com chá e deixaram o local às 17h15.
Leia mais no especial Eleições Online.
Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.
Caravana de imprensa irrita Marta
Publicidade
A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, não gostou de ter sido acompanhada por jornalistas até um compromisso pessoal e cancelou entrevista coletiva marcada para as 16h de ontem. De acordo com a assessoria de Marta, o cancelamento é uma forma de a candidata dizer aos jornalistas que faz questão de ter sua vida privada respeitada na campanha.
"A candidata, como qualquer cidadão, tem direito à sua vida pessoal e continuará tendo", disse o coordenador da campanha petista, Rui Falcão.
Na agenda da petista de ontem, estava marcado para as 16h encontro com voluntários de campanha, ao qual a imprensa teria acesso. Antes disso, havia atividades no Instituto Florestan Fernandes. Mas Marta ficou em casa, e os jornalistas ficaram na porta.
Por volta das 14h, Marta deixou a casa, de carro, sem falar com a imprensa, que saiu atrás do veículo. Ela entrou em um prédio 333 da av. Brig. Luiz Antônio (região central), um prédio de consultórios médicos. Marta não falou com a imprensa e sua assessoria não informou o que ela foi fazer.
Na saída do consultório, a candidata gritou aos jornalistas que quem a seguisse não entraria em sua casa. Os jornalistas deixaram de seguir o carro e foram para a casa de Marta, aonde ela chegou apenas por volta das 16h10.
O carro estava com os vidros fechados, e Marta só os abriu para discutir com um de seus assessores. "Você está maluco? O que essa gente está fazendo aqui?", perguntou a candidata, sem explicar se se referia aos jornalistas ou aos cerca de cem voluntários que a esperavam na porta de sua casa.
Parte da imprensa, que não havia acompanhado a candidata, também não teve acesso ao interior da casa.
Voluntariado
As mais de cem pessoas que trabalham voluntariamente na campanha petista -a maioria adolescentes- chegaram à casa de Marta, no Jardim Europa, em dois ônibus. Eles gritavam: "Alerta, alerta, corrupto otário; São Paulo elege a Marta com trabalho voluntário". Segundo a assessoria da candidata, eles representam cerca de 700 voluntários da campanha.
Havia entre eles um grupo de 15 índios guaranis, que pertencem a tribos de Parelheiros e do pico do Jaraguá. Nessas tribos, segundo o cacique Manoel Lima, 44, o Karaipotê, todos os cerca de cem eleitores votaram em Marta.
Os índios levaram um cesto de palha e um cocar para a candidata, além do pedido de demarcação de suas terras. Eles entraram na casa minutos depois da chegada de Marta, foram recebidos com chá e deixaram o local às 17h15.
Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice