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04/10/2000
-
03h54
da Folha de S.Paulo
Vereadores derrotados nas urnas optaram ontem pelo isolamento e a maioria não apareceu ao plenário da Câmara de São Paulo para a primeira sessão após a eleição do último domingo. Nada foi votado, embora o painel do Legislativo tenha registrado a presença de 41 dos 55 vereadores.
Na próxima legislatura, a Câmara terá renovação de 50,9% dos vereadores. Dos 50 parlamentares que disputavam a reeleição, 27 não conseguiram se reeleger.
Entre eles estão Brasil Vita (PPB), Paulo Roberto Faria Lima (PMDB),
Maria Helena Fontes (PL), Bruno Feder (PTB), Cosme Lopes (PPB) e Archibaldo Zancra (PL). Todos eles ficaram pouco tempo ou nem sequer apareceram ontem no plenário.
Os derrotados que compareceram à sessão acabaram convidados para uma reunião marcada por Miguel Colasuonno (PMDB) para discutir a possibilidade de contestar o resultado no TRE.
"Tenho provas estatísticas de que aquela votação que tive não é minha", disse Colasuonno.
O vereador, que teve 10.456 votos, afirma que as pesquisas feitas por sua assessoria apontavam que ele teria cerca de 60 mil votos.
Da reunião, só saiu a confirmação de que Colasuonno contestaria o resultado da votação. O prazo para o pedido de recontagem terminava ontem à noite.
Outros nove derrotados participaram da discussão, mas a maioria preferiu não dar entrevistas.
Visita
Eleito para a próxima legislatura com 29.523 votos, o candidato Carlos Apolinário, do PMDB, apareceu ontem na Câmara de São Paulo para uma "visita".
Ele poderá não assumir a vaga, pois é suplente de deputado federal e pode ganhar uma vaga, se o candidato a prefeito de São José do Rio Preto e deputado Edinho Araújo (PPS, ex-PMDB) for eleito no segundo turno.
"Vou fazer uma pesquisa. Vamos ver o que os meus amigos acham. Mas minha tentação é pela Câmara", disse. Se for para Brasília, a vaga poderá ficar com a atual vereadora Lídia Corrêa, a primeira suplente do PMDB.
Leia mais no especial Eleições Online.
Clique aqui para ler mais sobre política na Folha Online.
Candidatos derrotados preferem o isolamento
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Vereadores derrotados nas urnas optaram ontem pelo isolamento e a maioria não apareceu ao plenário da Câmara de São Paulo para a primeira sessão após a eleição do último domingo. Nada foi votado, embora o painel do Legislativo tenha registrado a presença de 41 dos 55 vereadores.
Na próxima legislatura, a Câmara terá renovação de 50,9% dos vereadores. Dos 50 parlamentares que disputavam a reeleição, 27 não conseguiram se reeleger.
Entre eles estão Brasil Vita (PPB), Paulo Roberto Faria Lima (PMDB),
Maria Helena Fontes (PL), Bruno Feder (PTB), Cosme Lopes (PPB) e Archibaldo Zancra (PL). Todos eles ficaram pouco tempo ou nem sequer apareceram ontem no plenário.
Os derrotados que compareceram à sessão acabaram convidados para uma reunião marcada por Miguel Colasuonno (PMDB) para discutir a possibilidade de contestar o resultado no TRE.
"Tenho provas estatísticas de que aquela votação que tive não é minha", disse Colasuonno.
O vereador, que teve 10.456 votos, afirma que as pesquisas feitas por sua assessoria apontavam que ele teria cerca de 60 mil votos.
Da reunião, só saiu a confirmação de que Colasuonno contestaria o resultado da votação. O prazo para o pedido de recontagem terminava ontem à noite.
Outros nove derrotados participaram da discussão, mas a maioria preferiu não dar entrevistas.
Visita
Eleito para a próxima legislatura com 29.523 votos, o candidato Carlos Apolinário, do PMDB, apareceu ontem na Câmara de São Paulo para uma "visita".
Ele poderá não assumir a vaga, pois é suplente de deputado federal e pode ganhar uma vaga, se o candidato a prefeito de São José do Rio Preto e deputado Edinho Araújo (PPS, ex-PMDB) for eleito no segundo turno.
"Vou fazer uma pesquisa. Vamos ver o que os meus amigos acham. Mas minha tentação é pela Câmara", disse. Se for para Brasília, a vaga poderá ficar com a atual vereadora Lídia Corrêa, a primeira suplente do PMDB.
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