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19/09/2006
-
19h30
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Depois de ouvir por mais de três horas duros ataques da oposição contra o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no plenário do Senado Federal, os senadores Roberto Saturnino (PT-RJ) e Sibá Machado (PT-AC) saíram em defesa de Lula no episódio da compra do dossiê antitucano. Sibá admitiu que pessoas filiadas ao PT podem estar envolvidas na negociação. Mas acusou a oposição de estar se aproveitando do episódio no período pré-eleitoral.
"Temos que colocar os fatos em sua ordem. Isso é um debate pré-eleitoral. Cabe ao PSDB e ao PFL reagirem. Mas a forma com que se reportam ao presidente Lula foge da política. Acho até que há forte dose de preconceito", criticou Sibá.
Segundo o senador, Lula não tem qualquer envolvimento no episódio, ao contrário do que acusa a oposição. "Quero aqui honrar o seu nome, a sua história e a dedicação que ele tem pelo país. O presidente já mostrou diversas vezes que não participa desse tipo de artifício para ganhar eleição", enfatizou.
Já Saturnino preferiu adotar um tom crítico em relação ao partido e se mostrou chocado com o envolvimento do PT na compra do dossiê. "Isso é o absurdo dos absurdos. É a estupidez insuperável. Eu não posso acreditar e fico ansioso pela divulgação das responsabilidades", disse.
Ele disse ter certeza de que o PT não adotará nenhuma "manobra" para evitar as investigações. "Não acredito que ninguém vá enveredar nesse caminho. O ministro Marcio Thomaz Bastos [Justiça] tem a minha total confiança. Ele jamais fará qualquer manobra de despistamento", afirmou.
A sessão plenária do Senado, que durante o recesso branco tem durado pouco mais de três horas, se estendeu hoje por quase cinco horas diante do grande número de senadores inscritos para discursar sobre a compra do dossiê.
Sibá e Saturnino, os dois únicos senadores governistas presentes no plenário nesta terça-feira, alegam que demoraram a responder aos ataques da oposição porque tiveram que respeitar a ordem os inscritos para os discursos.
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Senadores petistas reagem aos ataques da oposição
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da Folha Online, em Brasília
Depois de ouvir por mais de três horas duros ataques da oposição contra o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no plenário do Senado Federal, os senadores Roberto Saturnino (PT-RJ) e Sibá Machado (PT-AC) saíram em defesa de Lula no episódio da compra do dossiê antitucano. Sibá admitiu que pessoas filiadas ao PT podem estar envolvidas na negociação. Mas acusou a oposição de estar se aproveitando do episódio no período pré-eleitoral.
"Temos que colocar os fatos em sua ordem. Isso é um debate pré-eleitoral. Cabe ao PSDB e ao PFL reagirem. Mas a forma com que se reportam ao presidente Lula foge da política. Acho até que há forte dose de preconceito", criticou Sibá.
Segundo o senador, Lula não tem qualquer envolvimento no episódio, ao contrário do que acusa a oposição. "Quero aqui honrar o seu nome, a sua história e a dedicação que ele tem pelo país. O presidente já mostrou diversas vezes que não participa desse tipo de artifício para ganhar eleição", enfatizou.
Já Saturnino preferiu adotar um tom crítico em relação ao partido e se mostrou chocado com o envolvimento do PT na compra do dossiê. "Isso é o absurdo dos absurdos. É a estupidez insuperável. Eu não posso acreditar e fico ansioso pela divulgação das responsabilidades", disse.
Ele disse ter certeza de que o PT não adotará nenhuma "manobra" para evitar as investigações. "Não acredito que ninguém vá enveredar nesse caminho. O ministro Marcio Thomaz Bastos [Justiça] tem a minha total confiança. Ele jamais fará qualquer manobra de despistamento", afirmou.
A sessão plenária do Senado, que durante o recesso branco tem durado pouco mais de três horas, se estendeu hoje por quase cinco horas diante do grande número de senadores inscritos para discursar sobre a compra do dossiê.
Sibá e Saturnino, os dois únicos senadores governistas presentes no plenário nesta terça-feira, alegam que demoraram a responder aos ataques da oposição porque tiveram que respeitar a ordem os inscritos para os discursos.
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