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20/09/2006
-
21h33
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
A coligação do candidato Teotonio Vilela Filho (PSDB), que disputa o governo de Alagoas, fez uma representação hoje ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) na qual afirma que trechos do programa eleitoral da última segunda-feira foram cortados sem que houvesse decisão judicial para isso.
Segundo o advogado Adriano Soares, que representa a coligação, houve censura prévia por parte de assessores do TRE-AL. Soares disse que foram cortadas trechos em que Vilela Filho aparece com o candidato ao Senado Ronaldo Lessa (PDT).
O presidente do TRE, o desembargador José Fernando Lima Souza, negou que tivesse ocorrido censura prévia.
"Não procede [a censura prévia]. Se for provado, seria aplicado a devida punição. Mas isso não existe", disse.
Hoje, os candidatos ao governo de Alagoas Vilela Filho, Lenilda Lima (PT) e Ricardo Barbosa (PSOL) entregaram um manifesto ao TRE e à Superintendência da Polícia Federal em Alagoas no qual afirmam, entre outros pontos, que a Justiça Eleitoral beneficia a candidatura de João Lyra (PTB) e que há compra de votos no Estado.
O desembargador Lima Souza, que recebeu o documento hoje, negou que haja favorecimento de candidatos. "O presidente do tribunal é um observador isento, assim como os juízes. Todos são tratados com critérios iguais."
Sobre a compra de votos, o desembargador disse acreditar que existe, mas as denúncias são vagas.
"Até acredito que aconteça em toda eleição compra de votos e caixa dois. Estou querendo apurar", disse.
Especial
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da Agência Folha
A coligação do candidato Teotonio Vilela Filho (PSDB), que disputa o governo de Alagoas, fez uma representação hoje ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) na qual afirma que trechos do programa eleitoral da última segunda-feira foram cortados sem que houvesse decisão judicial para isso.
Segundo o advogado Adriano Soares, que representa a coligação, houve censura prévia por parte de assessores do TRE-AL. Soares disse que foram cortadas trechos em que Vilela Filho aparece com o candidato ao Senado Ronaldo Lessa (PDT).
O presidente do TRE, o desembargador José Fernando Lima Souza, negou que tivesse ocorrido censura prévia.
"Não procede [a censura prévia]. Se for provado, seria aplicado a devida punição. Mas isso não existe", disse.
Hoje, os candidatos ao governo de Alagoas Vilela Filho, Lenilda Lima (PT) e Ricardo Barbosa (PSOL) entregaram um manifesto ao TRE e à Superintendência da Polícia Federal em Alagoas no qual afirmam, entre outros pontos, que a Justiça Eleitoral beneficia a candidatura de João Lyra (PTB) e que há compra de votos no Estado.
O desembargador Lima Souza, que recebeu o documento hoje, negou que haja favorecimento de candidatos. "O presidente do tribunal é um observador isento, assim como os juízes. Todos são tratados com critérios iguais."
Sobre a compra de votos, o desembargador disse acreditar que existe, mas as denúncias são vagas.
"Até acredito que aconteça em toda eleição compra de votos e caixa dois. Estou querendo apurar", disse.
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