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21/09/2006
-
13h59
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, considerou nesta quinta-feira "normal" a crise política deflagrada após a tentativa de compra do dossiê contra candidatos tucanos por membros do PT. Segundo Tarso, o episódio "está dentro dos parâmetros democráticos e evidencia combate total à corrupção sistêmica que ocorria nesse país, herdada de governos anteriores".
Ao contrário do novo coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, que na manhã de hoje afirmou que a crise não vai "colar" na candidatura do presidente --e que Lula deve ganhar no primeiro turno--, o ministro afirmou que a disputa eleitoral deste ano "será talvez a mais dura depois da Constituição de 88".
"Se forem mantidas as informações que recebemos desde segunda-feira, a situação [vitória no primeiro turno] não se alterou. Não quer dizer que não vai se alterar. Mas tudo indica que não vai se alterar", disse Tarso.
O ministro elogiou o afastamento de Ricardo Berzoini da coordenação política da campanha de Lula. Segundo ele, o presidente acertou ao afastar Berzoini, uma vez que o presidente do PT teria que se justificar em sucessivas ocasiões sobre o episódio do dossiê --e isso poderia prejudicar a coordenação da campanha.
"O presidente agiu rápido, de maneira clara e demonstrativa de que aquilo que aconteceu em São Paulo nada tem a ver com o Palácio do Planalto, nada tem a ver com Lula enquanto candidato, nada tem a ver com qualquer orientação que tenha vindo da campanha."
Tarso partiu para o ataque contra a oposição. Disse que o governo tem combatido a corrupção "de crimes de elites, quadrilhas herdadas pelo Estado brasileiro" por órgãos como a Controladoria Geral da União e a Polícia Federal.
Ao ser questionado se o governo adotaria o discurso de que o presidente Lula não sabia da compra do dossiê, Tarso reagiu. "As notícias que vocês quiserem criar para fazer manchete, produzam com a responsabilidade de vocês. Ninguém está dizendo que o presidente não sabia. O presidente não disse que não sabia. Disse apenas que, quando tomou conhecimento, tomou as medidas 24 horas depois", afirmou.
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Tarso diz que crise do dossiê é normal, mas admite que pode afetar Lula
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da Folha Online, em Brasília
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, considerou nesta quinta-feira "normal" a crise política deflagrada após a tentativa de compra do dossiê contra candidatos tucanos por membros do PT. Segundo Tarso, o episódio "está dentro dos parâmetros democráticos e evidencia combate total à corrupção sistêmica que ocorria nesse país, herdada de governos anteriores".
Ao contrário do novo coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, que na manhã de hoje afirmou que a crise não vai "colar" na candidatura do presidente --e que Lula deve ganhar no primeiro turno--, o ministro afirmou que a disputa eleitoral deste ano "será talvez a mais dura depois da Constituição de 88".
"Se forem mantidas as informações que recebemos desde segunda-feira, a situação [vitória no primeiro turno] não se alterou. Não quer dizer que não vai se alterar. Mas tudo indica que não vai se alterar", disse Tarso.
O ministro elogiou o afastamento de Ricardo Berzoini da coordenação política da campanha de Lula. Segundo ele, o presidente acertou ao afastar Berzoini, uma vez que o presidente do PT teria que se justificar em sucessivas ocasiões sobre o episódio do dossiê --e isso poderia prejudicar a coordenação da campanha.
"O presidente agiu rápido, de maneira clara e demonstrativa de que aquilo que aconteceu em São Paulo nada tem a ver com o Palácio do Planalto, nada tem a ver com Lula enquanto candidato, nada tem a ver com qualquer orientação que tenha vindo da campanha."
Tarso partiu para o ataque contra a oposição. Disse que o governo tem combatido a corrupção "de crimes de elites, quadrilhas herdadas pelo Estado brasileiro" por órgãos como a Controladoria Geral da União e a Polícia Federal.
Ao ser questionado se o governo adotaria o discurso de que o presidente Lula não sabia da compra do dossiê, Tarso reagiu. "As notícias que vocês quiserem criar para fazer manchete, produzam com a responsabilidade de vocês. Ninguém está dizendo que o presidente não sabia. O presidente não disse que não sabia. Disse apenas que, quando tomou conhecimento, tomou as medidas 24 horas depois", afirmou.
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