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21/09/2006
-
14h07
da Folha Online
O governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Aécio Neves (PSDB), evitou elevar o tom das críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva --por conta do "escândalo do dossiê"-- e afirmou que ele teve "pouco cuidado" em escolher pessoas para cargos de confiança.
"O presidente Lula trouxe seus amigos para governar ao lado dele, sem se preocupar pelo seu preparo e hoje está pagando um altíssimo preço por causa disto", disse ele, em visita à Procuradoria Geral de Justiça em Minas Gerais, situada na capital Belo Horizonte.
Para o candidato, houve a montagem de uma "república sindical", em "cargos de altíssima responsabilidade", em uma referência aos acusados de envolvimento na tentativa de venda de um dossiê contra políticos tucanos.
Aécio foi econômico inclusive nas críticas ao PT. "Nem todos, eu faço aqui uma ressalva importante, nem todos, mas alguns com assento na cúpula do partido ao longo destes últimos anos têm dado péssimos exemplos ao país", afirmou.
Quando questionado sobre o impacto eleitoral do novo escândalo, ele disse ainda aguardar o efeito nas eleições. "Nós estamos muito próximos das eleições, mas já havia na minha avaliação uma curva, lenta ainda --eu reconheço-- mas de crescimento do candidato [à Presidência] Geraldo Alckmin, inclusive em Minas Gerais", afirmou.
"Espero que isto possa, nestes últimos dias, avançar, ou esta curva possa ser um pouco mais vigorosa para que nós possamos chegar no segundo turno e a partir daí vencer as eleições", acrescentou.
Aécio tem sido apontado como um dos possíveis interlocutores do presidente Lula dentro do PSDB a partir de 2007, quando, eventualmente, ambos estariam eleitos. É visto como mais conciliador e mais cauteloso nas críticas na comparação com alguns tucanos paulistas, a exemplo de José Serra, candidato ao governo de São Paulo.
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Aécio diz que Lula teve "pouco cuidado" na indicação de cargos de confiança
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O governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Aécio Neves (PSDB), evitou elevar o tom das críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva --por conta do "escândalo do dossiê"-- e afirmou que ele teve "pouco cuidado" em escolher pessoas para cargos de confiança.
"O presidente Lula trouxe seus amigos para governar ao lado dele, sem se preocupar pelo seu preparo e hoje está pagando um altíssimo preço por causa disto", disse ele, em visita à Procuradoria Geral de Justiça em Minas Gerais, situada na capital Belo Horizonte.
Para o candidato, houve a montagem de uma "república sindical", em "cargos de altíssima responsabilidade", em uma referência aos acusados de envolvimento na tentativa de venda de um dossiê contra políticos tucanos.
Aécio foi econômico inclusive nas críticas ao PT. "Nem todos, eu faço aqui uma ressalva importante, nem todos, mas alguns com assento na cúpula do partido ao longo destes últimos anos têm dado péssimos exemplos ao país", afirmou.
Quando questionado sobre o impacto eleitoral do novo escândalo, ele disse ainda aguardar o efeito nas eleições. "Nós estamos muito próximos das eleições, mas já havia na minha avaliação uma curva, lenta ainda --eu reconheço-- mas de crescimento do candidato [à Presidência] Geraldo Alckmin, inclusive em Minas Gerais", afirmou.
"Espero que isto possa, nestes últimos dias, avançar, ou esta curva possa ser um pouco mais vigorosa para que nós possamos chegar no segundo turno e a partir daí vencer as eleições", acrescentou.
Aécio tem sido apontado como um dos possíveis interlocutores do presidente Lula dentro do PSDB a partir de 2007, quando, eventualmente, ambos estariam eleitos. É visto como mais conciliador e mais cauteloso nas críticas na comparação com alguns tucanos paulistas, a exemplo de José Serra, candidato ao governo de São Paulo.
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