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21/09/2006
-
15h18
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Depois da malsucedida operação para comprar um dossiê com denúncias contra políticos tucanos, a secretaria de avaliação de mídia e risco do PT será desativada. O novo coordenador nacional da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, Marco Aurélio Garcia, informou hoje que não pretende manter em atividade a área de inteligência do PT.
"Esse setor eu nem conhecia e pelo desempenho não me parece muito inteligente", ironizou Garcia.
O coordenador também informou que Gedimar Pereira Passos foi demitido da campanha. Ele trabalhava no comitê nacional da campanha de Lula até ser preso na última sexta-feira pela Polícia Federal, num hotel de São Paulo.
Gedimar estava acompanhado de Valdebran Padilha. Com os dois foram encontrados R$ 1,7 milhão. O dinheiro seria para Gedimar pagar a Valdebran um dossiê contra tucanos. Além de Gedimar, também atuava na área de inteligência da campanha Jorge Lorenzetti, que se afastou da campanha depois de ter seu nome envolvido no escândalo.
A secretaria de avaliação de mídia e risco foi montada pelo então coordenador da campanha de Lula, o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini. O dirigente petista deixou o cargo ao admitir que tinha conhecimento de que seus subordinados ofereceram à revista "Época" denúncia contra os tucanos.
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Depois de crise, campanha de Lula desativa serviço de inteligência
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Depois da malsucedida operação para comprar um dossiê com denúncias contra políticos tucanos, a secretaria de avaliação de mídia e risco do PT será desativada. O novo coordenador nacional da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, Marco Aurélio Garcia, informou hoje que não pretende manter em atividade a área de inteligência do PT.
"Esse setor eu nem conhecia e pelo desempenho não me parece muito inteligente", ironizou Garcia.
O coordenador também informou que Gedimar Pereira Passos foi demitido da campanha. Ele trabalhava no comitê nacional da campanha de Lula até ser preso na última sexta-feira pela Polícia Federal, num hotel de São Paulo.
Gedimar estava acompanhado de Valdebran Padilha. Com os dois foram encontrados R$ 1,7 milhão. O dinheiro seria para Gedimar pagar a Valdebran um dossiê contra tucanos. Além de Gedimar, também atuava na área de inteligência da campanha Jorge Lorenzetti, que se afastou da campanha depois de ter seu nome envolvido no escândalo.
A secretaria de avaliação de mídia e risco foi montada pelo então coordenador da campanha de Lula, o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini. O dirigente petista deixou o cargo ao admitir que tinha conhecimento de que seus subordinados ofereceram à revista "Época" denúncia contra os tucanos.
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