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21/09/2006
-
19h50
da Folha Online
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, disse nesta quinta-feira, segundo ele, "a contragosto", que o escândalo da suposta compra de dossiê antitucano pelo PT revela uma "decomposição moral da República", além de ser um episódio de "promiscuidade chocante" para o país.
Busato destacou, no entanto, que o papel da Ordem é manter distanciamento do chamado calor do "varejo político".
De acordo com o presidente da OAB, as informações dadas pelo PT e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o dossiê não passam de tentativas de remeter a responsabilidade a terceiros, com "explicações contraditórias" que "nada explicam" sobre o episódio.
"Afinal, desde a minha posse, há quase três anos, convivemos com uma sucessão ininterrupta de escândalos, cada qual mais atordoante. Cada qual mais vexaminoso", afirmou, condenando o governo petista.
Busato questionou ainda suposto conformismo do candidato do PSDB ao governo do Estado de São Paulo, José Serra, objeto do dossiê.
"O próprio candidato Serra deveria ser o mais interessado em esclarecer os fatos, pois de alguma forma seu nome foi lançado numa zona de sombras."
Apesar de atacar as denúncias, Busato considerou, porém, que o "maior escândalo" não é a compra do dossiê, mas "a acomodação pública diante de tal estado de coisas."
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Para Busato, compra de dossiê revela "decomposição moral da República"
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O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, disse nesta quinta-feira, segundo ele, "a contragosto", que o escândalo da suposta compra de dossiê antitucano pelo PT revela uma "decomposição moral da República", além de ser um episódio de "promiscuidade chocante" para o país.
Busato destacou, no entanto, que o papel da Ordem é manter distanciamento do chamado calor do "varejo político".
De acordo com o presidente da OAB, as informações dadas pelo PT e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o dossiê não passam de tentativas de remeter a responsabilidade a terceiros, com "explicações contraditórias" que "nada explicam" sobre o episódio.
"Afinal, desde a minha posse, há quase três anos, convivemos com uma sucessão ininterrupta de escândalos, cada qual mais atordoante. Cada qual mais vexaminoso", afirmou, condenando o governo petista.
Busato questionou ainda suposto conformismo do candidato do PSDB ao governo do Estado de São Paulo, José Serra, objeto do dossiê.
"O próprio candidato Serra deveria ser o mais interessado em esclarecer os fatos, pois de alguma forma seu nome foi lançado numa zona de sombras."
Apesar de atacar as denúncias, Busato considerou, porém, que o "maior escândalo" não é a compra do dossiê, mas "a acomodação pública diante de tal estado de coisas."
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