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21/09/2006
-
20h16
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
A candidata à Presidência Heloísa Helena (PSOL) afirmou hoje que a saída do presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, da coordenação da campanha de Lula à reeleição é uma "manobra eleitoreira". Para ela, o objetivo dessa "estratégia" é "isentar qualquer discussão" sobre a compra de um dossiê por petistas contra tucanos.
Para a candidata, não há dúvidas de que o presidente Lula sabia da compra do dossiê, principalmente depois da entrevista que ele deu hoje ao "Bom Dia Brasil", na TV Globo.
"Não tenho dúvida de que um esquema como esse seria impossível de ser montado, como os mensaleiros, os sanguessugas, os dólares no vestuário masculino, os milhões de dólares para pagar o publicitário dele, seria impossível sem a participação do presidente", disse, antes de iniciar uma passeata pelo centro de Fortaleza.
Heloísa Helena afirmou que é inadmissível não ser revelada a origem do dinheiro que seria usado para a compra do dossiê, R$ 1,7 milhão. "Só não se sabe a origem de dinheiro em espécie, sejam reais ou dólares, do narcotráfico, do crime organizado, ou da liberação dos cofres públicos a ser receptada por alguém."
Para a candidata, a reelaboração do orçamento, de forma que ficasse mais "impositivo", seria um dos mecanismos necessários para coibir a corrupção. "O Congresso da República é bandido quando o presidente bandido é", disse.
Em entrevista, a candidata do PSOL repetiu várias vezes os escândalos de corrupção do governo Lula e disse que uma CPI deverá investigar a fundo o que houve tanto na gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) como na de Lula, nas pastas da Saúde, da Educação e de Ciências e Tecnologia, por suspeitas de corrupção.
"Se tem algo que sei hoje é que, não tenho dúvida, existem pessoas honestas dentro do PT, mas a cúpula partidária, com o governo Lula, dirige uma organização criminosa, capaz de roubar, matar, caluniar e liquidar qualquer um que pela frente passe ameaçando o seu projeto de poder."
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Saída de Berzoini é manobra eleitoreira, diz Heloísa Helena
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da Agência Folha, em Fortaleza
A candidata à Presidência Heloísa Helena (PSOL) afirmou hoje que a saída do presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, da coordenação da campanha de Lula à reeleição é uma "manobra eleitoreira". Para ela, o objetivo dessa "estratégia" é "isentar qualquer discussão" sobre a compra de um dossiê por petistas contra tucanos.
Para a candidata, não há dúvidas de que o presidente Lula sabia da compra do dossiê, principalmente depois da entrevista que ele deu hoje ao "Bom Dia Brasil", na TV Globo.
"Não tenho dúvida de que um esquema como esse seria impossível de ser montado, como os mensaleiros, os sanguessugas, os dólares no vestuário masculino, os milhões de dólares para pagar o publicitário dele, seria impossível sem a participação do presidente", disse, antes de iniciar uma passeata pelo centro de Fortaleza.
Heloísa Helena afirmou que é inadmissível não ser revelada a origem do dinheiro que seria usado para a compra do dossiê, R$ 1,7 milhão. "Só não se sabe a origem de dinheiro em espécie, sejam reais ou dólares, do narcotráfico, do crime organizado, ou da liberação dos cofres públicos a ser receptada por alguém."
Para a candidata, a reelaboração do orçamento, de forma que ficasse mais "impositivo", seria um dos mecanismos necessários para coibir a corrupção. "O Congresso da República é bandido quando o presidente bandido é", disse.
Em entrevista, a candidata do PSOL repetiu várias vezes os escândalos de corrupção do governo Lula e disse que uma CPI deverá investigar a fundo o que houve tanto na gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) como na de Lula, nas pastas da Saúde, da Educação e de Ciências e Tecnologia, por suspeitas de corrupção.
"Se tem algo que sei hoje é que, não tenho dúvida, existem pessoas honestas dentro do PT, mas a cúpula partidária, com o governo Lula, dirige uma organização criminosa, capaz de roubar, matar, caluniar e liquidar qualquer um que pela frente passe ameaçando o seu projeto de poder."
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