Publicidade
Publicidade
21/09/2006
-
21h01
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
A coordenação da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Paraná pediu à Justiça Eleitoral a apreensão de adesivos de vidro de carro em que uma mão aberta com quatro dedos é cortada por um xis, símbolo de proibido ou banido.
Para o PT, o adesivo faz campanha discriminatória contra Lula, devido à referência à falta do dedo mínimo da mão esquerda do presidente. A coordenação da campanha de Lula também pede identificação dos autores da peça.
O adesivo começou a aparecer nesta semana em alguns carros que circulam em Curitiba, e sua autoria não é assumida por nenhuma campanha adversária à do PT. O advogado da campanha petista no Paraná Emerson Fukushima disse ter informações de que a peça está sendo entregue a motoristas junto com o material do presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin.
"Em todos os carros em que o adesivo foi visto, foi possível ver também a propaganda desse candidato [Alckmin]", afirmou ele.
O coordenador-executivo da campanha de Alckmin no Paraná, José Carlos Campos Hidalgo, negou a responsabilidade do PSDB na distribuição da peça. "Não conheço quem distribui, não sei de quem é. É até uma propaganda que não é boa para nós, porque não ajuda em nada. Nem adesivo suficiente do nosso próprio candidato temos por aqui", afirmou Hidalgo.
Representante das pessoas com deficiência no Conselho Nacional das Cidades, o aposentado José Leite definiu o adesivo como "uma agressão de mau gosto".
Segundo Leite, o adesivo não promove crítica, só preconceito e discriminação. "Leva em consideração uma deficiência que não interfere em nada na ação do presidente."
Para o presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná, Mauro Nardini, o adesivo "é um crime".
Lula perdeu o dedo num acidente de trabalho, quando era torneiro mecânico na região do ABC, na Grande São Paulo.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
No PR, PT pede apreensão de adesivo que faz referência a falta de dedo de Lula
Publicidade
da Agência Folha, em Curitiba
A coordenação da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Paraná pediu à Justiça Eleitoral a apreensão de adesivos de vidro de carro em que uma mão aberta com quatro dedos é cortada por um xis, símbolo de proibido ou banido.
Para o PT, o adesivo faz campanha discriminatória contra Lula, devido à referência à falta do dedo mínimo da mão esquerda do presidente. A coordenação da campanha de Lula também pede identificação dos autores da peça.
O adesivo começou a aparecer nesta semana em alguns carros que circulam em Curitiba, e sua autoria não é assumida por nenhuma campanha adversária à do PT. O advogado da campanha petista no Paraná Emerson Fukushima disse ter informações de que a peça está sendo entregue a motoristas junto com o material do presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin.
"Em todos os carros em que o adesivo foi visto, foi possível ver também a propaganda desse candidato [Alckmin]", afirmou ele.
O coordenador-executivo da campanha de Alckmin no Paraná, José Carlos Campos Hidalgo, negou a responsabilidade do PSDB na distribuição da peça. "Não conheço quem distribui, não sei de quem é. É até uma propaganda que não é boa para nós, porque não ajuda em nada. Nem adesivo suficiente do nosso próprio candidato temos por aqui", afirmou Hidalgo.
Representante das pessoas com deficiência no Conselho Nacional das Cidades, o aposentado José Leite definiu o adesivo como "uma agressão de mau gosto".
Segundo Leite, o adesivo não promove crítica, só preconceito e discriminação. "Leva em consideração uma deficiência que não interfere em nada na ação do presidente."
Para o presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná, Mauro Nardini, o adesivo "é um crime".
Lula perdeu o dedo num acidente de trabalho, quando era torneiro mecânico na região do ABC, na Grande São Paulo.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice