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22/09/2006
-
13h30
da Folha Online
Ao comentar nesta sexta-feira a possibilidade de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Aécio Neves (PSDB), afirmou que o governo federal foi composto de maneira equivocada.
"O impeachment, eu sempre digo, tem que trazer consigo alguns componentes para ser uma ação política. Eu posso lhe dizer, e falo muito mais como cidadão até do que como adversário do governo, que estou absolutamente decepcionado com o nível da ocupação, do aparelhamento do Estado por correligionários. Construiu-se no Brasil uma verdadeira república sindical, onde o mérito, a capacidade para gerir recursos públicos é menos importante. O que parece que importava era a ligação com o candidato, com o partido, a carteirinha de filiação partidária", afirmou o tucano.
Aécio afirmou que, hoje, o presidente sofre as conseqüências deste equívoco. "Lá atrás, há três anos, eu dizia aqui de Minas Gerais: 'Olha, governo é para ser preenchido por pessoas que têm capacidade para gerir recursos públicos e não para acomodar amigos'. Infelizmente o governo federal foi composto de maneira equivocada. O aparelhamento ocorreu e hoje o presidente acaba pagando altíssimo preço em relação a isto."
O governador ainda falou sobre a disputa presidencial. "Eu acredito, sinceramente, que ele [Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência] tem todas as condições de ir para o segundo turno e vencer a eleição."
As pesquisas indicam que, mesmo com o escândalo sobre a suposta compra de um dossiê pelo PT contra os tucanos, o presidente Lula, candidato à reeleição, mantém vantagem na disputa com Alckmin e vencerá a eleição no primeiro turno.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Aécio diz que governo federal foi composto de maneira equivocada
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Ao comentar nesta sexta-feira a possibilidade de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador de Minas Gerais e candidato à reeleição, Aécio Neves (PSDB), afirmou que o governo federal foi composto de maneira equivocada.
"O impeachment, eu sempre digo, tem que trazer consigo alguns componentes para ser uma ação política. Eu posso lhe dizer, e falo muito mais como cidadão até do que como adversário do governo, que estou absolutamente decepcionado com o nível da ocupação, do aparelhamento do Estado por correligionários. Construiu-se no Brasil uma verdadeira república sindical, onde o mérito, a capacidade para gerir recursos públicos é menos importante. O que parece que importava era a ligação com o candidato, com o partido, a carteirinha de filiação partidária", afirmou o tucano.
Aécio afirmou que, hoje, o presidente sofre as conseqüências deste equívoco. "Lá atrás, há três anos, eu dizia aqui de Minas Gerais: 'Olha, governo é para ser preenchido por pessoas que têm capacidade para gerir recursos públicos e não para acomodar amigos'. Infelizmente o governo federal foi composto de maneira equivocada. O aparelhamento ocorreu e hoje o presidente acaba pagando altíssimo preço em relação a isto."
O governador ainda falou sobre a disputa presidencial. "Eu acredito, sinceramente, que ele [Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência] tem todas as condições de ir para o segundo turno e vencer a eleição."
As pesquisas indicam que, mesmo com o escândalo sobre a suposta compra de um dossiê pelo PT contra os tucanos, o presidente Lula, candidato à reeleição, mantém vantagem na disputa com Alckmin e vencerá a eleição no primeiro turno.
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