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22/09/2006
-
21h27
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online
Após quase sete horas de depoimento, o ex-diretor de gestão e risco do Banco do Brasil Expedito Veloso confirmou, ao deixar a Superintendência da Polícia Federal, que foi a Cuiabá (MT) analisar o conteúdo do suposto dossiê contra candidatos tucanos que seria comprado por membros do PT.
Veloso disse que foi "cumprir uma função técnica" para analisar documentos do suposto dossiê que comprovariam depósito da Planam, empresa de Darci e Luiz Antônio Vedoin, apontados como líderes da máfia dos sanguessugas, nas contas de Abel Pereira --assessor do ex-ministro da Saúde Barjas Negri, do PSDB. O delegado que investiga a suposta compra do dossiê, Diógenes Curado, considerou o depoimento de Veloso improdutivo.
O delegado e o procurador de Justiça do Mato Grosso, Mário Lúcio Avelar, estão ouvindo depoimento de Oswaldo Bargas, ex-chefe de gabinete do Ministério do Trabalho e um dos coordenadores do programa de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT,
Bargas foi apontado pela revista "Época" de ter procurado jornalistas da publicação para oferecer o suposto dossiê contra candidatos tucanos. Assim como o ex-chefe do gabinete, Veloso foi afastado da campanha de Lula após ter sido citado por Valdebran Padilha como um dos responsáveis por entregar o dinheiro que seria usado na compra do suposto dossiê.
Na semana passada, a PF prendeu Valdebran Padilha, Gedimar Pereira Passos, Luiz Antonio Vedoin e Paulo Roberto Dalcol Trevisan, tio de Luiz Antonio, em operações em São Paulo e Cuiabá. Em São Paulo, a PF prendeu Passos e Padilha e, junto com eles, R$ 1,7 milhão em dinheiro.
A suspeita é que o dinheiro seria usado para a suposta compra de um dossiê com denúncias contra políticos por envolvimento na máfia dos sanguessugas, esquema de compra superfaturada de ambulâncias por meio de emendas de parlamentares ao orçamento da União.
Especial
Leia cobertura completa da máfia dos sanguessugas
Leia cobertura completa das eleições 2006
Ex-diretor do BB confirma ter ido a Cuiabá analisar conteúdo de suposto dossiê
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da Folha Online
Após quase sete horas de depoimento, o ex-diretor de gestão e risco do Banco do Brasil Expedito Veloso confirmou, ao deixar a Superintendência da Polícia Federal, que foi a Cuiabá (MT) analisar o conteúdo do suposto dossiê contra candidatos tucanos que seria comprado por membros do PT.
Veloso disse que foi "cumprir uma função técnica" para analisar documentos do suposto dossiê que comprovariam depósito da Planam, empresa de Darci e Luiz Antônio Vedoin, apontados como líderes da máfia dos sanguessugas, nas contas de Abel Pereira --assessor do ex-ministro da Saúde Barjas Negri, do PSDB. O delegado que investiga a suposta compra do dossiê, Diógenes Curado, considerou o depoimento de Veloso improdutivo.
O delegado e o procurador de Justiça do Mato Grosso, Mário Lúcio Avelar, estão ouvindo depoimento de Oswaldo Bargas, ex-chefe de gabinete do Ministério do Trabalho e um dos coordenadores do programa de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT,
Bargas foi apontado pela revista "Época" de ter procurado jornalistas da publicação para oferecer o suposto dossiê contra candidatos tucanos. Assim como o ex-chefe do gabinete, Veloso foi afastado da campanha de Lula após ter sido citado por Valdebran Padilha como um dos responsáveis por entregar o dinheiro que seria usado na compra do suposto dossiê.
Na semana passada, a PF prendeu Valdebran Padilha, Gedimar Pereira Passos, Luiz Antonio Vedoin e Paulo Roberto Dalcol Trevisan, tio de Luiz Antonio, em operações em São Paulo e Cuiabá. Em São Paulo, a PF prendeu Passos e Padilha e, junto com eles, R$ 1,7 milhão em dinheiro.
A suspeita é que o dinheiro seria usado para a suposta compra de um dossiê com denúncias contra políticos por envolvimento na máfia dos sanguessugas, esquema de compra superfaturada de ambulâncias por meio de emendas de parlamentares ao orçamento da União.
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