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23/09/2006
-
13h55
da Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, usou seu horário eleitoral na TV para explorar a suposta compra de um dossiê pelo PT contra os tucanos. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, apresentou realizações de seu governo e apresentou propostas para algumas áreas.
Alckmin abriu o programa afirmando que o Brasil vive um momento grave com o novo escândalo sobre o dossiê contra os tucanos. "É importante que você [eleitor] saiba o que está acontecendo. Que presidente é esse que não viu nada, não sabe de nada? Tá na hora de dizer um basta a tudo isso. Chega de tanta esperança frustrada. Olho no olho, quero pedir o seu voto de confiança", disse o tucano.
O candidato ainda mostrou imagens da prisão dos petistas Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos, envolvidos na compra do dossiê.
O programa de Alckmin terminou com os depoimentos de José Serra, Aécio Neves, Almir Gabriel, Marconi Perillo, Itamar Franco, Tasso Jereissati e Paulo Souto, com mensagens de apoio ao tucano.
Lula, por sua vez, apresentou realizações de seu governo, citando como exemplo os programas Bolsa-Família e Prouni.
O petista ainda falou sobre a queda em 19% da pobreza durante seu mandato e mostrou propostas para a Saúde, Educação e geração de empregos.
Heloísa Helena, do PSOL, também lembrou no seu horário eleitoral o episódio do dossiê. "O povo quer saber de onde vieram os dólares do PT para pagar o dossiê."
O programa da candidata disse que Heloísa é 50 vezes mais Brasil. "O número dos que amam a verdade e lutam pelo povo brasileiro."
Já o candidato do PDT, Cristovam Buarque, defendeu em sua propaganda a federalização da Educação e afirmou que vai acabar com a corrupção e ladroagem.
O programa de Ana Maria Rangel, do PRP, afirmou que ela lutou como mulher, profissional e cidadã brasileira para chegar onde chegou. A candidata destacou a necessidade de ensinar o certo no país.
"A corrupção, a ilegalidade, o levar vantagem, a impunidade, tudo isso está enraizado na cultura do brasileiro. Se a gente tenta fazer o certo, ninguém acredita. Foi o que aconteceu comigo. O Brasil precisa aprender a ensinar o que é certo, a praticar o bem, só assim começaremos a construir o caminho de uma vida melhor."
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Na TV, Alckmin explora dossiê e critica Lula e o PT; petista apresenta propostas
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O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, usou seu horário eleitoral na TV para explorar a suposta compra de um dossiê pelo PT contra os tucanos. Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, apresentou realizações de seu governo e apresentou propostas para algumas áreas.
Alckmin abriu o programa afirmando que o Brasil vive um momento grave com o novo escândalo sobre o dossiê contra os tucanos. "É importante que você [eleitor] saiba o que está acontecendo. Que presidente é esse que não viu nada, não sabe de nada? Tá na hora de dizer um basta a tudo isso. Chega de tanta esperança frustrada. Olho no olho, quero pedir o seu voto de confiança", disse o tucano.
O candidato ainda mostrou imagens da prisão dos petistas Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos, envolvidos na compra do dossiê.
O programa de Alckmin terminou com os depoimentos de José Serra, Aécio Neves, Almir Gabriel, Marconi Perillo, Itamar Franco, Tasso Jereissati e Paulo Souto, com mensagens de apoio ao tucano.
Lula, por sua vez, apresentou realizações de seu governo, citando como exemplo os programas Bolsa-Família e Prouni.
O petista ainda falou sobre a queda em 19% da pobreza durante seu mandato e mostrou propostas para a Saúde, Educação e geração de empregos.
Heloísa Helena, do PSOL, também lembrou no seu horário eleitoral o episódio do dossiê. "O povo quer saber de onde vieram os dólares do PT para pagar o dossiê."
O programa da candidata disse que Heloísa é 50 vezes mais Brasil. "O número dos que amam a verdade e lutam pelo povo brasileiro."
Já o candidato do PDT, Cristovam Buarque, defendeu em sua propaganda a federalização da Educação e afirmou que vai acabar com a corrupção e ladroagem.
O programa de Ana Maria Rangel, do PRP, afirmou que ela lutou como mulher, profissional e cidadã brasileira para chegar onde chegou. A candidata destacou a necessidade de ensinar o certo no país.
"A corrupção, a ilegalidade, o levar vantagem, a impunidade, tudo isso está enraizado na cultura do brasileiro. Se a gente tenta fazer o certo, ninguém acredita. Foi o que aconteceu comigo. O Brasil precisa aprender a ensinar o que é certo, a praticar o bem, só assim começaremos a construir o caminho de uma vida melhor."
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