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23/09/2006
-
23h18
da Folha Online
O Clube Militar, que congrega as três forças armadas, publicou nota em seu site onde afirma que "a sensação é de perigo iminente à Democracia" por causa dos últimos escândalos políticos no país.
A nota é assinada pelos presidentes do clube Naval, Militar e da Aeronáutica, respectivamente, o almirante José Julio Pedrosa, o general Gilberto Barbosa de Figueiredo e o tenente brigadeiro Ivan Moacyr da Frota. A nota é datada do dia 21 deste mês.
No documento, os autores recapitulam o "escândalo do mensalão" e afirmam que a "nação a tudo assistiu, aturdida pela desfaçatez de homens públicos e membros do governo".
"A partir de então, todos os dias são tornados públicos novos escândalos, sempre envolvendo pessoas próximas ao Governo, ao Presidente ou ao seu Partido", continuam os militares autores da nota.
Os autores afirmam as demissões dos cargos públicos "nunca foram acompanhadas de completa apuração e das punições necessárias".
Quando mencionam o "escândalo do dossiê" e ressaltam a proximidade dos envolvidos com a Presidência, eles afirmam que é "evidente" que a corrupção se tornou uma forma de permanecer no poder.
"Já se torna evidente que a corrupção não é somente um ilícito do qual se beneficiam pessoas e grupos, mas sim algo que se transformou em meio de conquista e manutenção do poder".
Eles finalizam a nota dizendo que a há "perigo iminente para a democracia" e que os clubes militares se sentiram no dever de manifestar "indignação" com o "esse estado de coisas" e que "ressaltar a importância da próximas eleições" como "saneamento da vida política nacional".
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Confira a íntegra da nota do Clube Militar
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Leia a cobertura especial das eleições 2006
Clube Militar afirma que há "perigo iminente à democracia" por causa de escândalos
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O Clube Militar, que congrega as três forças armadas, publicou nota em seu site onde afirma que "a sensação é de perigo iminente à Democracia" por causa dos últimos escândalos políticos no país.
A nota é assinada pelos presidentes do clube Naval, Militar e da Aeronáutica, respectivamente, o almirante José Julio Pedrosa, o general Gilberto Barbosa de Figueiredo e o tenente brigadeiro Ivan Moacyr da Frota. A nota é datada do dia 21 deste mês.
No documento, os autores recapitulam o "escândalo do mensalão" e afirmam que a "nação a tudo assistiu, aturdida pela desfaçatez de homens públicos e membros do governo".
"A partir de então, todos os dias são tornados públicos novos escândalos, sempre envolvendo pessoas próximas ao Governo, ao Presidente ou ao seu Partido", continuam os militares autores da nota.
Os autores afirmam as demissões dos cargos públicos "nunca foram acompanhadas de completa apuração e das punições necessárias".
Quando mencionam o "escândalo do dossiê" e ressaltam a proximidade dos envolvidos com a Presidência, eles afirmam que é "evidente" que a corrupção se tornou uma forma de permanecer no poder.
"Já se torna evidente que a corrupção não é somente um ilícito do qual se beneficiam pessoas e grupos, mas sim algo que se transformou em meio de conquista e manutenção do poder".
Eles finalizam a nota dizendo que a há "perigo iminente para a democracia" e que os clubes militares se sentiram no dever de manifestar "indignação" com o "esse estado de coisas" e que "ressaltar a importância da próximas eleições" como "saneamento da vida política nacional".
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