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25/09/2006
-
19h41
FELIPE NEVES
da Folha Online
A Justiça de Mato Grosso autorizou nesta segunda-feira o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a ter acesso aos documentos que formam o dossiê com supostas denúncias contra os candidatos do PSDB José Serra (governo de São Paulo) e Geraldo Alckmin (Presidência da República).
O despacho foi concedido nesta tarde pelo juiz substituto Marcos Alves Tavares, da 2ª Vara Federal. Ele acatou uma liminar do TSE que solicitava acesso à documentação que está na Polícia Federal.
O pedido de investigação pelo TSE foi encaminhado pela coligação PSDB/PFL contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à reeleição, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o ex-assessor particular da Presidência da República Freud Godoy, Gedimar Pereira Passos e Valdebran Carlos Padilha.
O documento que ligaria os dois tucanos à máfia dos sanguessugas seria comprado por R$ 1,7 milhão a pedido do PT. O partido nega envolvimento com a denúncia.
A Polícia Federal interceptou a ação no dia 15 e prendeu quatro pessoas, duas em Cuiabá (Luiz Antonio Vedoin e Paulo Roberto Dalcol Trevisan) e duas em São Paulo (Gedimar Pereira Passos e Valdebran Carlos Padilha da Silva).
Com exceção de Vedoin, sócio da Planam e acusado de ser o chefe da máfia das ambulâncias, os outros três prestaram depoimento e foram soltos ao término de suas prisões temporárias.
A defesa de Vedoin entrou na última sexta-feira na Justiça com um pedido de revogação da prisão preventiva. O juiz Tavares deve dar seu parecer nesta terça-feira.
Vedoin, que aguardava em liberdade as investigações referentes à máfia dos sanguessugas, foi preso por causa do episódio da tentativa de venda do dossiê.
Na ocasião, o juiz César Augusto Bearsi, da 3ª Vara Federal, decretou sua prisão preventiva por "ocultação e venda de provas" e para "impedir o réu de continuar a chantagear pessoas envolvidas em crimes vendendo-lhes as provas de que dispõe".
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Leia cobertura completa sobre a máfia dos sanguessugas
Justiça manda PF dar documentos de dossiê antitucano ao TSE
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da Folha Online
A Justiça de Mato Grosso autorizou nesta segunda-feira o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a ter acesso aos documentos que formam o dossiê com supostas denúncias contra os candidatos do PSDB José Serra (governo de São Paulo) e Geraldo Alckmin (Presidência da República).
O despacho foi concedido nesta tarde pelo juiz substituto Marcos Alves Tavares, da 2ª Vara Federal. Ele acatou uma liminar do TSE que solicitava acesso à documentação que está na Polícia Federal.
O pedido de investigação pelo TSE foi encaminhado pela coligação PSDB/PFL contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à reeleição, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o ex-assessor particular da Presidência da República Freud Godoy, Gedimar Pereira Passos e Valdebran Carlos Padilha.
O documento que ligaria os dois tucanos à máfia dos sanguessugas seria comprado por R$ 1,7 milhão a pedido do PT. O partido nega envolvimento com a denúncia.
A Polícia Federal interceptou a ação no dia 15 e prendeu quatro pessoas, duas em Cuiabá (Luiz Antonio Vedoin e Paulo Roberto Dalcol Trevisan) e duas em São Paulo (Gedimar Pereira Passos e Valdebran Carlos Padilha da Silva).
Com exceção de Vedoin, sócio da Planam e acusado de ser o chefe da máfia das ambulâncias, os outros três prestaram depoimento e foram soltos ao término de suas prisões temporárias.
A defesa de Vedoin entrou na última sexta-feira na Justiça com um pedido de revogação da prisão preventiva. O juiz Tavares deve dar seu parecer nesta terça-feira.
Vedoin, que aguardava em liberdade as investigações referentes à máfia dos sanguessugas, foi preso por causa do episódio da tentativa de venda do dossiê.
Na ocasião, o juiz César Augusto Bearsi, da 3ª Vara Federal, decretou sua prisão preventiva por "ocultação e venda de provas" e para "impedir o réu de continuar a chantagear pessoas envolvidas em crimes vendendo-lhes as provas de que dispõe".
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