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26/09/2006 - 15h21

Mesmo após pesquisa, campanha de Alckmin aposta em segundo turno

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Os resultados da pesquisa CNT/Sensus divulgados na manhã desta terça-feira, que apontam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno mesmo após o escândalo do dossiê, não desanimaram os integrantes da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB). O senador José Jorge (PFL-PE), candidato a vice na chapa do tucano, disse que está "cada dia mais tranqüilo" de que haverá segundo turno.

Segundo o senador, pesquisas regionais apontam um crescimento de Alckmin na maioria dos Estados brasileiros --entre eles, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. "Estamos melhorando no Nordeste também. Primeiro turno é uma coisa, segundo turno é outra história", disse.

José Jorge disse que, mesmo com a proximidade das eleições, a campanha de Alckmin não pretende intensificar os ataques ao presidente Lula como tentativa de reverter o quadro na reta final. "Nada de canelada. Não vai ser agora que vamos baixar o nível da campanha", disse.

Já o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), considerou "estranho" a pesquisa Sensus ter apontado pequena queda de Lula nas intenções de voto. "Há discrepância entre esse resultado e outros institutos também considerados sérios. Não tenho dúvidas sobre o segundo turno e a vitória de Alckmin", disse o senador.

Segundo a pesquisa CNT/Sensus, o presidente Lula oscilou para baixo --dentro da margem de erro-- com relação ao último levantamento realizado há um mês pelo instituto. Lula tem hoje 51,1% das intenções de voto, contra 51,4% medido em agosto. O candidato Geraldo Alckmin cresceu 7,9 pontos na pesquisa, alcançando 31,8% dos votos válidos. A taxa de intenção de voto em Alckmin passou de 19,6% de intenção de votos para 27,5% no período.

A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), disse que a pesquisa apenas solidificou o que a coordenação da campanha de Lula já esperava: a vitória no primeiro turno. "O voto está consolidado e a população avalia o governo pelo seu conjunto de ações, sua história e biografia", disse.

A senadora evitou especular sobre a participação do presidente Lula no debate que será realizado pela TV Globo na próxima quinta-feira, o último antes do primeiro turno. Segundo interlocutores do presidente, mesmo sem ter participado até agora de nenhum debate, Lula cogita a possibilidade de comparecer para rebater a imagem negativa criada com a tentativa de compra do dossiê.

"Isso é uma deliberação dele, que deve buscar preservar a instituição governo. Vários candidatos vão tentar atacar o governo, portanto essa deve ser uma decisão dele", disse Ideli.

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