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26/09/2006
-
16h38
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, rebateu hoje as afirmações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, durante ato político nesta segunda-feira, comparou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao "demônio".
Segundo o ministro, o ex-presidente se arrependeu de ter-se mantido ateu por tantos anos. "Uma vez ele disse que não acreditava em Deus, se arrependeu e agora diz que acredita no demônio", criticou o ministro.
Tarso disse que o presidente Lula "não vai se dar ao trabalho" de responder aos ataques do tucano.
O ministro também afirmou o ex-presidente deveria invocar "vampiros" ao invés de "demônios" --uma vez que a Procuradoria da República no Distrito Federal concluiu nesta segunda-feira que a máfia dos vampiros teve início em 98, na gestão FHC. "Ele demonstrou preocupação com o demônio, mas deveria ter se preocupado com os vampiros."
O ministro cobrou dos tucanos explicações sobre o fato de não terem desbaratado a quadrilha que atuava no Ministério da Saúde desde 1998. "Por que a Operação Vampiro não foi deflagrada no governo FHC? Que tipo de ligação os tucanos tinham com aquele crime? Eles têm que dizer e apresentar explicações públicas porque durante quatro anos os vampiros atuaram de maneira totalmente impune."
Tarso lembrou que as investigações da Polícia Federal sobre a máfia dos vampiros tiveram início em 2003, já no governo Lula. "Talvez essa virulência [nos ataques] esteja na postura de esconder o que não apuraram no passado. Estou aqui para pedir explicações", enfatizou.
O ministro considerou "estranho" os ataques dos tucanos, especialmente do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. "Eles têm sido prodígios em acusações violentas, mas deveriam explicar como o governo deles conviveu por quatro anos com uma quadrilha de vampiros."
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Tarso diz que FHC aprendeu a acreditar no demônio
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da Folha Online, em Brasília
O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, rebateu hoje as afirmações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, durante ato político nesta segunda-feira, comparou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao "demônio".
Segundo o ministro, o ex-presidente se arrependeu de ter-se mantido ateu por tantos anos. "Uma vez ele disse que não acreditava em Deus, se arrependeu e agora diz que acredita no demônio", criticou o ministro.
Tarso disse que o presidente Lula "não vai se dar ao trabalho" de responder aos ataques do tucano.
O ministro também afirmou o ex-presidente deveria invocar "vampiros" ao invés de "demônios" --uma vez que a Procuradoria da República no Distrito Federal concluiu nesta segunda-feira que a máfia dos vampiros teve início em 98, na gestão FHC. "Ele demonstrou preocupação com o demônio, mas deveria ter se preocupado com os vampiros."
O ministro cobrou dos tucanos explicações sobre o fato de não terem desbaratado a quadrilha que atuava no Ministério da Saúde desde 1998. "Por que a Operação Vampiro não foi deflagrada no governo FHC? Que tipo de ligação os tucanos tinham com aquele crime? Eles têm que dizer e apresentar explicações públicas porque durante quatro anos os vampiros atuaram de maneira totalmente impune."
Tarso lembrou que as investigações da Polícia Federal sobre a máfia dos vampiros tiveram início em 2003, já no governo Lula. "Talvez essa virulência [nos ataques] esteja na postura de esconder o que não apuraram no passado. Estou aqui para pedir explicações", enfatizou.
O ministro considerou "estranho" os ataques dos tucanos, especialmente do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. "Eles têm sido prodígios em acusações violentas, mas deveriam explicar como o governo deles conviveu por quatro anos com uma quadrilha de vampiros."
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