Publicidade
Publicidade
26/09/2006
-
16h54
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, chamou nesta terça-feira de "golpe branco' a tentativa da oposição de impugnar um novo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso ele seja reeleito. Ao referir-se às investigações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a compra do dossiê antitucano, que podem resultar na impugnação de um novo mandato de Lula, o ministro disse que o PSDB e o PFL adotaram postura "golpista" contra a vontade das urnas.
"Se isso permanecer enquanto houver o jogo eleitoral, é normal. Se for levado a sério, será o mais elementar golpismo de terceira categoria. Quem levanta isso declara que já perdeu a eleição e tenta um golpe branco. Espero que tudo esteja sendo usado como jogo eleitoreiro", disse o ministro.
O TSE abriu investigação sobre o presidente Lula e suspeitos de envolvimento na compra do dossiê após acatar pedido da coligação PSDB-PFL. Se no final das investigações o TSE concluir que Lula está envolvido no episódio, o presidente pode ter o registro da candidatura cassado ou ter o novo mandato impugnado --caso seja reeleito.
"Isso é inviável juridicamente e inaceitável do ponto de vista democrático", disse Genro. O ministro, no entanto, saiu em defesa do TSE e disse que o órgão apenas 'cumpre suas funções legais" ao investigar o episódio.
Segundo o ministro, a oposição tenta "gerar instabilidade impedindo o país de avançar". Genro disse que o presidente Lula vai exigir investigações rigorosas sobre a compra do dossiê e demonstrou a sua postura ao determinar que a Polícia Federal apure com veemência o caso.
O TSE já notificou o presidente Lula, o ministro Marcio Thomaz Bastos (Justiça) e o presidente do PT, Ricardo Berzoini, sobre o início das investigações. Também serão notificados Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha --presos com R$ 1,7 milhão-- e Freud Godoy, ex-assessor da Presidência da República.
Leia mais
Entenda o caso do dossiê
Saiba mais sobre o dossiê
PF prende empresário sanguessuga e apreende R$ 1,7 mi com integrante do PT
Crise do dossiê derruba Berzoini e assessor de Mercadante em SP
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Ministro diz que oposição tenta dar "golpe branco" ao envolver Lula no dossiê
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, chamou nesta terça-feira de "golpe branco' a tentativa da oposição de impugnar um novo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso ele seja reeleito. Ao referir-se às investigações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a compra do dossiê antitucano, que podem resultar na impugnação de um novo mandato de Lula, o ministro disse que o PSDB e o PFL adotaram postura "golpista" contra a vontade das urnas.
"Se isso permanecer enquanto houver o jogo eleitoral, é normal. Se for levado a sério, será o mais elementar golpismo de terceira categoria. Quem levanta isso declara que já perdeu a eleição e tenta um golpe branco. Espero que tudo esteja sendo usado como jogo eleitoreiro", disse o ministro.
O TSE abriu investigação sobre o presidente Lula e suspeitos de envolvimento na compra do dossiê após acatar pedido da coligação PSDB-PFL. Se no final das investigações o TSE concluir que Lula está envolvido no episódio, o presidente pode ter o registro da candidatura cassado ou ter o novo mandato impugnado --caso seja reeleito.
"Isso é inviável juridicamente e inaceitável do ponto de vista democrático", disse Genro. O ministro, no entanto, saiu em defesa do TSE e disse que o órgão apenas 'cumpre suas funções legais" ao investigar o episódio.
Segundo o ministro, a oposição tenta "gerar instabilidade impedindo o país de avançar". Genro disse que o presidente Lula vai exigir investigações rigorosas sobre a compra do dossiê e demonstrou a sua postura ao determinar que a Polícia Federal apure com veemência o caso.
O TSE já notificou o presidente Lula, o ministro Marcio Thomaz Bastos (Justiça) e o presidente do PT, Ricardo Berzoini, sobre o início das investigações. Também serão notificados Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha --presos com R$ 1,7 milhão-- e Freud Godoy, ex-assessor da Presidência da República.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice