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26/09/2006
-
23h23
da Folha Online
O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, abriu o debate promovido pela rede Globo surpreendendo, ao usar o seu tempo para se referir ao episódio da compra frustrada do dossiê por integrantes de seu partido.
Questionado por Orestes Quércia (PMDB) sobre o reajuste do funcionalismo público, Mercadante se referiu rapidamente ao tema e utilizou sua deixa para falar, em tom emocionado, sobre o episódio do dossiê.
"É inaceitável que militantes petistas tenham se envolvido nesse episódio. Eu confio que a Polícia Federal vai esclarecer tudo", declarou. Ele utilizou uma metáfora da "família pequena" para justificar o fato de que a cúpula do partido não sabia da ação dos militantes. "Se em um família pequena, às vezes os pais não sabem o que os filhos fazem, imaginem em um partido de 800 mil filiados", disse ele.
O candidato disse que o PSDB, o PFL e outros partidos também estavam envolvidos no esquema dos sanguessugas e repetiu declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que "nunca se combateu tanto a corrupção nesse país", em uma referência à ação da PF.
Mercadante ainda utilizou uma réplica ao candidato Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) --sobre geração de emprego-- para defender o governo federal e atacar a gestão (tucana) anterior. "Nós encontramos o país quebrado, devendo para o FMI [Fundo Monetário Internacional], com apagão. Em três anos e meio, esse país saiu do FMI, a política econômica ganhou consistência e credibilidade".
O candidato do PSDB, José Serra, pelo contrário, provocou um anticlímax, ao evitar fazer perguntas a Mercadante e se dirigindo para Carlos Apolinário (PDT), que entabularam um questionamento, sem acusações mútuas, sobre combate à corrupção.
A nota crítica do debate, como nos confrontos anteriores, veio do candidato do PSOL, que criticou PT e o PSDB por manterem o que chamou de "modelo neoliberal". "Na verdade, esse país está girando em falso. Na verdade, o Brasil está se distanciado dos dados sociais do mundo inteiro", afirmou.
O PSDB também foi alvo dos ataques de Quércia, que repetiu uma acusação de que o governo tucano em São Paulo teria desviado recursos da área de habitação.
Participam do debate da rede Globo os candidatos Aloizio Mercadante (PT), Carlos Apolinário (PDT), José Serra (PSDB), Orestes Quércia (PMDB) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL).
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
Mercadante usa debate na TV para se defender contra episódio do dossiê
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O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, abriu o debate promovido pela rede Globo surpreendendo, ao usar o seu tempo para se referir ao episódio da compra frustrada do dossiê por integrantes de seu partido.
Questionado por Orestes Quércia (PMDB) sobre o reajuste do funcionalismo público, Mercadante se referiu rapidamente ao tema e utilizou sua deixa para falar, em tom emocionado, sobre o episódio do dossiê.
Flávio Florido/Folha Imagem |
Candidatos a governador de São Paulo no debate promovido pela rede Globo |
O candidato disse que o PSDB, o PFL e outros partidos também estavam envolvidos no esquema dos sanguessugas e repetiu declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que "nunca se combateu tanto a corrupção nesse país", em uma referência à ação da PF.
Mercadante ainda utilizou uma réplica ao candidato Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) --sobre geração de emprego-- para defender o governo federal e atacar a gestão (tucana) anterior. "Nós encontramos o país quebrado, devendo para o FMI [Fundo Monetário Internacional], com apagão. Em três anos e meio, esse país saiu do FMI, a política econômica ganhou consistência e credibilidade".
O candidato do PSDB, José Serra, pelo contrário, provocou um anticlímax, ao evitar fazer perguntas a Mercadante e se dirigindo para Carlos Apolinário (PDT), que entabularam um questionamento, sem acusações mútuas, sobre combate à corrupção.
A nota crítica do debate, como nos confrontos anteriores, veio do candidato do PSOL, que criticou PT e o PSDB por manterem o que chamou de "modelo neoliberal". "Na verdade, esse país está girando em falso. Na verdade, o Brasil está se distanciado dos dados sociais do mundo inteiro", afirmou.
O PSDB também foi alvo dos ataques de Quércia, que repetiu uma acusação de que o governo tucano em São Paulo teria desviado recursos da área de habitação.
Participam do debate da rede Globo os candidatos Aloizio Mercadante (PT), Carlos Apolinário (PDT), José Serra (PSDB), Orestes Quércia (PMDB) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL).
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