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27/09/2006
-
19h59
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal já sabe que US$ 110 mil utilizados por petistas para comprar um dossiê contra políticos tucanos saíram de Miami para o banco Sofisa, em São Paulo.
Para que o banco seja obrigado a revelar para quem vendeu os dólares, no entanto, a PF precisa de autorização da Justiça. O delegado responsável pelo caso, Diógenes Curado, deve pedir ainda hoje à Justiça autorização para fazer a solicitação.
A PF também avançou na investigação sobre os dólares e descobriu que dos US$ 248 mil utilizados pelo PT como parte do dinheiro para comprar um dossiê contra políticos tucanos, US$ 138 mil podem ter entrado no Brasil de forma ilegal.
Ontem, a informação era que todo o dinheiro teria saído de Miami para o banco Sofisa, mas hoje sabe-se que pode ter sido apenas US$ 110 mil. Sobre o restante a PF não tem informações de onde veio o dinheiro porque as notas não estavam seriadas nem com tarjas. Não se descarta a hipótese, portanto, de o valor ter entrado no Brasil de forma ilegal.
Para tentar rastrear os dólares, a PF irá fechar o cerco em torno de dez corretoras de valores e agências de turismo que teriam comprado os US$ 110 mil do banco Sofisa. Fontes da PF informaram que ao identificar o comprador, não será difícil também chegar a origem do restante dos dólares apreendidos.
O dinheiro estava com Valdebran Padilha e Gedimar Passos que a mando do PT comprariam um dossiê da família Vedoin para tentar relacionar os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin ao escândalo da máfia das ambulâncias. No total seriam usados R$ 1,7 milhão.
Outro lado
O banco Sofisa informou em nota oficial que todas as operações com moeda estrangeira realizadas pelo banco são registradas no Banco Central e identificadas obedecendo todas as prescrições legais.
"Tais recursos são transacionados com outras instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central", diz nota do banco.
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PF diz que Sofisa recebeu dólares do dossiê; banco diz que BC registra operações
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal já sabe que US$ 110 mil utilizados por petistas para comprar um dossiê contra políticos tucanos saíram de Miami para o banco Sofisa, em São Paulo.
Para que o banco seja obrigado a revelar para quem vendeu os dólares, no entanto, a PF precisa de autorização da Justiça. O delegado responsável pelo caso, Diógenes Curado, deve pedir ainda hoje à Justiça autorização para fazer a solicitação.
A PF também avançou na investigação sobre os dólares e descobriu que dos US$ 248 mil utilizados pelo PT como parte do dinheiro para comprar um dossiê contra políticos tucanos, US$ 138 mil podem ter entrado no Brasil de forma ilegal.
Ontem, a informação era que todo o dinheiro teria saído de Miami para o banco Sofisa, mas hoje sabe-se que pode ter sido apenas US$ 110 mil. Sobre o restante a PF não tem informações de onde veio o dinheiro porque as notas não estavam seriadas nem com tarjas. Não se descarta a hipótese, portanto, de o valor ter entrado no Brasil de forma ilegal.
Para tentar rastrear os dólares, a PF irá fechar o cerco em torno de dez corretoras de valores e agências de turismo que teriam comprado os US$ 110 mil do banco Sofisa. Fontes da PF informaram que ao identificar o comprador, não será difícil também chegar a origem do restante dos dólares apreendidos.
O dinheiro estava com Valdebran Padilha e Gedimar Passos que a mando do PT comprariam um dossiê da família Vedoin para tentar relacionar os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin ao escândalo da máfia das ambulâncias. No total seriam usados R$ 1,7 milhão.
Outro lado
O banco Sofisa informou em nota oficial que todas as operações com moeda estrangeira realizadas pelo banco são registradas no Banco Central e identificadas obedecendo todas as prescrições legais.
"Tais recursos são transacionados com outras instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central", diz nota do banco.
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