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27/09/2006
-
21h50
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
Corrupção foi o assunto mais falado pelos candidatos a governador que participaram, ontem, à noite, do debate na TV Verdes Mares, retransmissora da Globo, no Ceará. O tema, porém, foi tratado de forma genérica, sem referências a escândalos nacionais ou locais.
O principal alvo de críticas foi Cid Gomes (PSB), que lidera as pesquisas de intenção de voto e pode vencer ainda no primeiro turno. O governador Lúcio Alcântara (PSDB) também não foi poupado.
A referência mais direta a possíveis casos de corrupção foi feita por Renato Roseno (PSOL), que disse haver, na política cearense, muita confusão entre interesses públicos e privados.
O momento mais constrangedor para Cid foi na pergunta de Roseno, o mais agressivo da noite, que afirmou que, até abril deste ano, o candidato do PSB e Lúcio estavam juntos e que Cid é apoiado pelo líder tucano Tasso Jereissati.
Em resposta, primeiro Cid disse que está em campanha e que aceita o apoio de todos; depois, disse que Tasso já afirmou votar nos candidatos do PSDB, "de cabo a rabo", coisa que não chegou a dizer publicamente.
Os principais embates foram protagonizados, porém, por Cid e Lúcio, que confrontaram, em dois momentos, números diferentes sobre indicativos sócio-econômicos do Ceará. Para Lúcio, o Ceará cresceu acima da média nacional; para Cid, cresceu a mesma coisa que o país, e precisa de muito mais.
O debate reuniu apenas quatro dos seis candidatos ao governo do Ceará. Os excluídos, pela falta de representatividade de seus partidos no Congresso foram Salete Maria (PCO) e Horácio Gondim (PSDC). Cid e Roseno se solidarizaram com os dois ao final do programa. O quarto a participar foi José Maria de Melo (PL).
O debate da TV Verdes Mares foi o último do qual participou Cid. Hoje haverá outro, na TV Diário, mas o candidato do PSB não deverá ir.
No horário eleitoral, por causa de direitos de resposta, Cid ocupou quase todo o programa eleitoral de José Maria de Melo (PL) e uma parte do programa de Lúcio Alcântara (PSDB).
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
No Ceará, Cid Gomes é alvo de críticas em debate
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da Agência Folha, em Fortaleza
Corrupção foi o assunto mais falado pelos candidatos a governador que participaram, ontem, à noite, do debate na TV Verdes Mares, retransmissora da Globo, no Ceará. O tema, porém, foi tratado de forma genérica, sem referências a escândalos nacionais ou locais.
O principal alvo de críticas foi Cid Gomes (PSB), que lidera as pesquisas de intenção de voto e pode vencer ainda no primeiro turno. O governador Lúcio Alcântara (PSDB) também não foi poupado.
A referência mais direta a possíveis casos de corrupção foi feita por Renato Roseno (PSOL), que disse haver, na política cearense, muita confusão entre interesses públicos e privados.
O momento mais constrangedor para Cid foi na pergunta de Roseno, o mais agressivo da noite, que afirmou que, até abril deste ano, o candidato do PSB e Lúcio estavam juntos e que Cid é apoiado pelo líder tucano Tasso Jereissati.
Em resposta, primeiro Cid disse que está em campanha e que aceita o apoio de todos; depois, disse que Tasso já afirmou votar nos candidatos do PSDB, "de cabo a rabo", coisa que não chegou a dizer publicamente.
Os principais embates foram protagonizados, porém, por Cid e Lúcio, que confrontaram, em dois momentos, números diferentes sobre indicativos sócio-econômicos do Ceará. Para Lúcio, o Ceará cresceu acima da média nacional; para Cid, cresceu a mesma coisa que o país, e precisa de muito mais.
O debate reuniu apenas quatro dos seis candidatos ao governo do Ceará. Os excluídos, pela falta de representatividade de seus partidos no Congresso foram Salete Maria (PCO) e Horácio Gondim (PSDC). Cid e Roseno se solidarizaram com os dois ao final do programa. O quarto a participar foi José Maria de Melo (PL).
O debate da TV Verdes Mares foi o último do qual participou Cid. Hoje haverá outro, na TV Diário, mas o candidato do PSB não deverá ir.
No horário eleitoral, por causa de direitos de resposta, Cid ocupou quase todo o programa eleitoral de José Maria de Melo (PL) e uma parte do programa de Lúcio Alcântara (PSDB).
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