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28/09/2006
-
09h22
ROGÉRIO PAGNAN
enviado especial da Folha a São José do Rio Preto
O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho, candidato a deputado federal pelo PT, está sendo investigado pela Justiça Eleitoral por suposto abuso de poder econômico.
Com uma das mais caras campanhas de São Paulo, ele é suspeito de oferecer um churrasco para mais de 200 pessoas em evento em Cedral, na região de São José do Rio Preto, no dia 14. Ônibus e vans foram fretados para transporte de eleitores de cidades vizinhas.
Se comprovada, a ação pode ser considerada como compra de votos, passível a perda de mandato em caso de eleição, conforme legislação (lei 9.540).
O evento só ficou conhecido pelo juiz eleitoral Paulo Marcos Vieira após a divulgação de uma reportagem do jornal "Bom Dia", que infiltrou, como convidados, uma repórter e um repórter-fotográfico.
De acordo com Vieira, a Presidência do Tribunal Regional Eleitoral foi comunicada do ocorrido, que pediu para que o fato fosse relatado por escrito. O ofício (79/2006), cópias das reportagens para apuração, foi encaminhado anteontem. O TRE informou ainda não ter recebido o documento enviado pelo juiz e ainda vai analisar quais medidas serão tomadas.
Na opinião do juiz, a reunião política deveria ter sido informada à Justiça Eleitoral. "Faz uma reunião, sem comunicar, já tem uma suspeição. Se tem churrasco, bebida, tem gasto. Com certeza, não é contabilizado. Se não é contabilizado, aí o que existiu? Aquilo que chamam de caixa 2", afirmou.
O presidente do PT de São José do Rio Preto, Ailton
Bertoni, 44, disse que a reunião não foi comunicada à Justiça por se tratar de uma reunião interna do partido. "Isso é perseguição ao ex-ministro".
Segundo a repórter Cláudia Russo, que esteve no evento, parte dos convidados eram pessoas humildes e algumas nem sabiam quem era Palocci.
A assessoria de imprensa do ex-ministro informou que ele não patrocinou o churrasco --apenas aceitou o convite.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Palocci é investigado por suposto abuso de poder econômico no TRE
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enviado especial da Folha a São José do Rio Preto
O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho, candidato a deputado federal pelo PT, está sendo investigado pela Justiça Eleitoral por suposto abuso de poder econômico.
Com uma das mais caras campanhas de São Paulo, ele é suspeito de oferecer um churrasco para mais de 200 pessoas em evento em Cedral, na região de São José do Rio Preto, no dia 14. Ônibus e vans foram fretados para transporte de eleitores de cidades vizinhas.
Se comprovada, a ação pode ser considerada como compra de votos, passível a perda de mandato em caso de eleição, conforme legislação (lei 9.540).
O evento só ficou conhecido pelo juiz eleitoral Paulo Marcos Vieira após a divulgação de uma reportagem do jornal "Bom Dia", que infiltrou, como convidados, uma repórter e um repórter-fotográfico.
De acordo com Vieira, a Presidência do Tribunal Regional Eleitoral foi comunicada do ocorrido, que pediu para que o fato fosse relatado por escrito. O ofício (79/2006), cópias das reportagens para apuração, foi encaminhado anteontem. O TRE informou ainda não ter recebido o documento enviado pelo juiz e ainda vai analisar quais medidas serão tomadas.
Na opinião do juiz, a reunião política deveria ter sido informada à Justiça Eleitoral. "Faz uma reunião, sem comunicar, já tem uma suspeição. Se tem churrasco, bebida, tem gasto. Com certeza, não é contabilizado. Se não é contabilizado, aí o que existiu? Aquilo que chamam de caixa 2", afirmou.
O presidente do PT de São José do Rio Preto, Ailton
Bertoni, 44, disse que a reunião não foi comunicada à Justiça por se tratar de uma reunião interna do partido. "Isso é perseguição ao ex-ministro".
Segundo a repórter Cláudia Russo, que esteve no evento, parte dos convidados eram pessoas humildes e algumas nem sabiam quem era Palocci.
A assessoria de imprensa do ex-ministro informou que ele não patrocinou o churrasco --apenas aceitou o convite.
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