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28/09/2006
-
21h41
da Folha Online
Ao contrário da Polícia Federal, que havia informado que os dólares que seriam usados por integrantes do PT para comprar um dossiê contra políticos tucanos vieram de Miami (EUA), o banco Sofisa informou em nota que o dinheiro saiu de Frankfurt. A PF apreendeu R$ 1,7 milhão --parte em dólar (US$ 248 mil)-- com Gedimar Pereira Passos (ex-funcionário do comitê de Lula) e Valdebran Padilha (filiado ao PT de Mato Grosso).
Em nota, o banco informa que o lote de dólares adquirido no exterior foi sacado por três pessoas físicas e 17 instituições a partir do dia 17 de agosto --quando os recursos chegaram aos seus cofres.
"Dentre essas instituições estão corretoras de valores, distribuidoras de valores, corretoras de câmbio, agências de turismo e outros bancos", afirmou em nota a direção do banco Sofisa.
De acordo com a nota, os dólares fazem parte de um lote de US$ 15 milhões, comprados em 15 de agosto. O Sofisa informa ainda que a operação de compra dos dólares foi registrada no Banco Central.
"Esses recursos foram transportados de Frankfurt para o Brasil pela Brinks, chegando a São Paulo no dia 17 de agosto de 2006", diz o texto.
O Banco Central só deve revelar amanhã os nomes das corretoras que teriam comprado do banco Sofisa US$ 110 mil, parte do valor usado por integrantes do PT para comprar um dossiê contra políticos tucanos. A expectativa da Polícia Federal era receber as informações ainda hoje, mas o BC não concluiu o levantamento.
Uma fonte que participa das investigações revelou que as suspeitas devem recair sobre cerca de dez corretoras, entre elas a EBS e Action. A partir da identificação da corretora, a PF espera descobrir quem sacou o dinheiro para o PT e de onde veio o restante encontrado com um integrante da campanha em São Paulo. .
Hoje, a assessoria da Polícia Federal divulgou nota esclarecendo que não existiu nenhuma irregularidade na transferência dos dólares para o banco Sofisa. A operação é legal, o que não quer dizer que o dinheiro também seja.
Segundo apurou a Folha Online, até mesmo no governo há a desconfiança de que o dinheiro pode ser fruto de caixa dois.
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Sofisa informa que dólares vieram de Frankfurt
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Ao contrário da Polícia Federal, que havia informado que os dólares que seriam usados por integrantes do PT para comprar um dossiê contra políticos tucanos vieram de Miami (EUA), o banco Sofisa informou em nota que o dinheiro saiu de Frankfurt. A PF apreendeu R$ 1,7 milhão --parte em dólar (US$ 248 mil)-- com Gedimar Pereira Passos (ex-funcionário do comitê de Lula) e Valdebran Padilha (filiado ao PT de Mato Grosso).
Em nota, o banco informa que o lote de dólares adquirido no exterior foi sacado por três pessoas físicas e 17 instituições a partir do dia 17 de agosto --quando os recursos chegaram aos seus cofres.
"Dentre essas instituições estão corretoras de valores, distribuidoras de valores, corretoras de câmbio, agências de turismo e outros bancos", afirmou em nota a direção do banco Sofisa.
De acordo com a nota, os dólares fazem parte de um lote de US$ 15 milhões, comprados em 15 de agosto. O Sofisa informa ainda que a operação de compra dos dólares foi registrada no Banco Central.
"Esses recursos foram transportados de Frankfurt para o Brasil pela Brinks, chegando a São Paulo no dia 17 de agosto de 2006", diz o texto.
O Banco Central só deve revelar amanhã os nomes das corretoras que teriam comprado do banco Sofisa US$ 110 mil, parte do valor usado por integrantes do PT para comprar um dossiê contra políticos tucanos. A expectativa da Polícia Federal era receber as informações ainda hoje, mas o BC não concluiu o levantamento.
Uma fonte que participa das investigações revelou que as suspeitas devem recair sobre cerca de dez corretoras, entre elas a EBS e Action. A partir da identificação da corretora, a PF espera descobrir quem sacou o dinheiro para o PT e de onde veio o restante encontrado com um integrante da campanha em São Paulo. .
Hoje, a assessoria da Polícia Federal divulgou nota esclarecendo que não existiu nenhuma irregularidade na transferência dos dólares para o banco Sofisa. A operação é legal, o que não quer dizer que o dinheiro também seja.
Segundo apurou a Folha Online, até mesmo no governo há a desconfiança de que o dinheiro pode ser fruto de caixa dois.
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