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29/09/2006 - 17h40

Garcia compara divulgação de fotos com episódio do seqüestro de Abílio Diniz

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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

O coordenador da campanha eleitoral do PT à Presidência, Marco Aurelio Garcia, disse nesta sexta-feira que o vazamento das imagens do dinheiro apreendido pela Polícia Federal que seria usado na suposta compra do dossiê contra candidatos tucanos é uma "violação de um segredo de Justiça e da vontade popular." Elecomparou este caso ao episódio do seqüestro do empresário Abílio Diniz em 1989, quando sequestradores foram mostrados com camisetas do PT.

"É uma violação de segredo de Justiça e, portanto, um ato ilegal que o Ministério da Justiça já desautorizou", disse Garcia durante evento de campanha na porta da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

Segundo Garcia, há informação, ainda não confirmada, de que se trata de um vazamento feito por dinheiro e comparou esta ação com a eleição de 1989, quando Luiz Inácio Lula da Silva perdeu a eleição para Fernando Collor de Mello na disputa presidencial. "Nós não vamos permitir que se repita situação semelhante a da eleição de 89 [o episódio do seqüestro do empresário Abílio Diniz] em que tentaram identificar seqüestradores com o PT e com a candidatura Lula", afirmou ele.

O coordenador da campanha de Lula chamou o episódio da divulgação do dinheiro apreendido pela PF de "armação" e disse que o governo vai tomar medidas administrativas e jurídicas. "Tomaremos todas as medidas administrativas e jurídicas para coibir esta tentativa de violar a vontade popular", disse.

Segundo Garcia, a coordenação da campanha petista já acionou o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) para tentar impedir "a divulgação ilegal destes materiais."

"O que está em jogo aqui é mais que um ato criminal, mais que a violação do segredo de Justiça, é uma tentativa de influenciar o processo eleitoral brasileiro", disse Garcia, acrescentando que há uma "tendência irresistível do presidente Lula ser reeleito", disse.

Garcia afirmou que há "indícios fortes" de que o vazamento foi feito por dinheiro e sugeriu que já existe a identificação dos autores mas afirmou que não seria "irresponsável" em apontar pessoas, sem comprovação.



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