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02/10/2006 - 03h00

Saiba mais sobre o governador da Bahia

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da Folha Online

O ex-ministro Jaques Wagner (PT) contrariou as pesquisas e, liderando desde o início das apurações, venceu a disputa ao governo da Bahia no primeiro turno. Ele bateu o candidato Paulo Souto (PFL), 62, que disputava a reeleição.

A vitória de Jaques Wagner é uma dupla revanche, já que o petista venceu o mesmo candidato que o derrotou em 2002 e, de quebra, encerrou a hegemonia do PFL na Bahia. Desde 1991, os quatro governadores do Estado são filiados ao partido: Antonio Carlos Magalhães, César Borges e o próprio Paulo Souto (duas vezes). A vitória de Couto daria 20 anos de controle ao PFL.

adriano machado
Jaques Wagner, 55, venceu Paulo Souto e acabou com hegemonia do PFL na Bahia
Jaques Wagner, 55, venceu Paulo Souto e acabou com hegemonia do PFL na Bahia
"Hoje a Bahia vai dormir feliz. Uma nuvem que pairava há 16 anos está se dissipando", afirmou Wagner a jornalistas no salão de festas do edifício onde mora, em Recife. Enquanto isso, no Palácio de Ondina, o governador Paulo Souto admitiu sua derrota.

Jaques Wagner nunca havia ganho uma eleição majoritária. Antes de ter sido derrotado por Souto em 2002, Wagner perdeu a Prefeitura de Camaçari (região metropolitana de Salvador).

Na disputa ao Senado, o PFL também foi derrotado. Quem ficou com a vaga foi o ex-governador João Durval Carneiro (PDT), à frente de Rodolfo Tourinho (PFL).

Histórico

Casado e pai de três filhos, Jaques Wagner, 55, iniciou sua vida política no movimento estudantil em 1968. Na vida sindical, destacou-se no Sindiquímica (BA), entidade da qual foi diretor e presidente entre 1987 e 1989. Foi o primeiro presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia e um dos fundadores do PT nacional ao lado do presidente Lula. Participou ainda da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Estado.

Eleito deputado federal em 1990, Jaques Wagner teve três mandatos parlamentares consecutivos. Foi o primeiro parlamentar a propor a criação de uma CPI para apurar as denúncias contra o Orçamento da União.

Em janeiro de 2003, foi nomeado Ministro de Estado do Trabalho e Emprego do governo Lula, seu amigo pessoal, época em que foi iniciada a formulação da política de emprego e renda.

Em julho de 2005, atendendo a um pedido do presidente Lula, no auge da crise do mensalão, Wagner foi empossado como Ministro das Relações Institucionais, encarregado da coordenação política do governo. Deixou a pasta em 30 de março para disputar o governo da Bahia como candidato de oposição ao PFL.

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